Felipe Judas Melo Iscariotes

sexta-feira, 2 de julho de 2010

FELIPE AMORIM

Chega até ser engraçado ver Felipe Melo pedir desculpa aos torcedores e companheiros de time pela eliminação brasileira e não por ter sido expulso. Afinal, para mim, o cartão vermelho dele contribuiu, e muito, na precoce volta do Brasil para casa. Tudo bem que o placar já estava 2x1 para os holandeses quando ele endoidou (mais uma vez) e pisou na perna de Robben, mas tudo poderia ter sido diferente. Poderia... não sabemos ao certo se a Seleção teria condições psicológicas para empatar a partida, mas ao ficar com um homem a menos a missão tornou-se praticamente impossível naquela altura do campeonato.

Se estivéssemos em plena Semana Santa, não tenho dúvida que o volante da Juventus (ITA) seria tema entre dez de dez brasileiros para o famoso boneco de Judas Iscariotes, que sempre é malhado em praça pública, em alusão à traição cometida com Jesus Cristo.

Para quem não é muito religioso, Judas Iscariotes foi um dos 12 apóstolos de Jesus de Nazaré. De amigo e um dos principais discípulos, transformou-se em traidor ao entregá-lo para os que em seguida o mataram. Tudo isso em troca de 30 moedas de prata. Mas, logo em seguida, de acordo com Mateus 27:5 "Judas Iscariotes ao sentir remorsos decide suicidar-se por enforcamento". Ou seja, segundo o Novo Testamento, Judas viu que errou e tentou, na sua maneira, corrigir um erro.

Fazendo uma analogia com Felipe Melo, que "vendeu" a derrota aos holandeses com uma entrada desleal em Robben, bem que o nosso Judas Iscariotes poderia reconhecer o erro, ao invés de pedir desculpas, e não vestir mais a camisa canarinho. Os fiéis do bom futebol agradeceriam.

Todo mundo "Loco"

GUSTAVO LUCCHESI

Está todo mundo "Loco". Antes de tudo, parabéns Celeste! Órfão na Copa após a queda do Brasil, admito que vibrei bastante com a seleção uruguaia e torci para que ela me desse esse orgulho que a Canarinho não conseguiu me fazer sentir. E não tinha como ser melhor do jeito como tudo aconteceu. A começar por Gana, que foi um grande adversário e abrilhantou ainda mais a classificação uruguaia. Depois, os minutos mágicos que encerraram o segundo tempo da prorrogação, com a emocionante comemoração de Luis Suárez - craque do Uruguai e excelente goleiro nas horas vagas -, após o pênalti perdido por Gyan. Para fechar com chave de ouro, a cereja do bolo foi colocada por "Loco" Abreu.

O que o grandalhão do Botafogo fez foi coisa linda, que deve ter dado uma bela baixa na população uruguaia com problemas cardíacos. Mas, sejamos sinceros, foi lindo porque entrou. Caso contrário, seria uma estupidez sem tamanho, e esse é um risco que o jogador tem que estar disposto a correr quando decide bater o pênalti dessa maneira.

Em relação ao jogo, as duas equipes tiveram chances de liquidar a fatura com a bola rolando. Se não fosse a ganância dos uruguaios em um lance de três celestes contra um, ou a má pontaria africana, não teríamos esse final emocionante nos pênaltis. Valeu África e força Uruguai, amor pela camisa da sua nação é uma das lições que vocês dão constantemente ao mundo da bola.

A grande chance da Celeste

BRENNO COSTA

Depois de andar em baixa no futebol, o Uruguai tem a primeira grande chance de retomar a mística da Celeste Olímpica. Depois de se consagrar campeão nas Copas de 1930 e 1950, a equipe sul-americana andou em baixa no mundo do futebol. Agora, os comandados de Oscar Tabárez já fazem a melhor campanha dos últimos 40 anos. Mérito para um elenco que descobriu a necessidade de também atacar e não viver apenas de retranca. Forlán passou a atuar como um meia (hoje, especula-se que voltará a jogar mais na frente. Vamos ver no que dará) alimentando o ataque com Cavani e o matador Luis Suáres. É com um trio ofensivo potente e uma defesa tradicionalmente forte que a Celeste sai com vantagem em cima de Gana nessas quartas.

O time africano conta com a simpatia dos cidadãos do país anfitrião. Além disso, baseia-se em um grupo forte fisicamente, sem aquele estereótipo da seleções do continente que só sabem atacar sem organização tática. Pelo contrário. As Estrelas Negras, que ainda não fizeram uma partida acima da média, sofrem para fazer gol e se destacam pela disciplina em campo. Antes de bater os Estados Unidos por 2x1, vale ressaltar, havia assinalado apenas dois tentos de pênalti. Se quiser ser o primeiro escrete do continente a chegar em uma semifinal, terá que superar as claras deficiências ofensivas. Comparando o que foi apresentado até o momento, a Celeste deve vencer. Fico com o placar de 2x1.

Síndrome de Rute e Raquel - O retorno

FLÁVIO BATISTA

Em 12 de junho, segundo dia da Copa do Mundo, escrevi um tópico fazendo uma analogia do volante Felipe Melo com as irmãs gêmeas Rute e Raquel, da novela Mulheres de Areia. E isso aconteceu hoje. No lance do primeiro gol, com um passe primoroso, ele teve seu momento Rute, a boazinha. Mas, em compensação, o que todo mundo temia aconteceu. De forma irresponsável, ele pisou o holandês Robben e foi expulso. A face Raquel dele veio à tona com toda força.

Só para relembrar, segue o texto publicado na noite de 12 de junho.


A Síndrome de Rute e Raquel está atingindo um jogador da Seleção Brasileira. Antes de revelar o nome do atleta, porém, cabe aqui uma explicação. Rute e Raquel eram as irmãs gêmeas protagonistas da novela "Mulheres de Areia", da Rede Globo. Na primeira versão, em 1973, elas foram interpretadas por Eva Wilma. Vinte anos depois, em 1993, foi a vez da atriz Glória Pires dar vida às personagens. Pois bem, "a Rutinha era boazinha, a Raquel era má", como dizia outro personagem do folhetim, Tonho da Lua. Desde então, Rute/Raquel virou meio que um símbolo de antagonismos, de pessoas que vão a sentimentos opostos muito rapidamente.

E é nesse contexto que entra um jogador da Seleção Brasileira: o volante Felipe Melo. Em entrevista coletiva hoje, em Johannesburgo, na África do Sul, ele conseguiu ser Rute e Raquel em fração de minutos. Começou tachando de "palhaçada" o fato de a Imprensa brasileira ter noticiado um bate-boca entre Júlio Baptista e Daniel Alves no treino da sexta-feira. As imagens são claras e mostram uma entrada bastante dura de Daniel e, depois, a discussão dos jogadores. Mas "esquentadinho" como é, Felipe Melo saiu em defesa dos companheiros despejando grosseria sobre os jornalistas. Depois do instante de fúria, o atleta virou "Rute" e fez uma melosa declaração de amor à esposa, dizendo ser "um amante à moda antiga". Nem parecia, no tom de voz e nos gestos, a mesma pessoa de minutos antes.

Essa alternância no comportamento, segundo o próprio Felipe Melo, está preocupando seu pai e sua esposa. O medo deles é que o volante, num momento de raiva, seja expulso durante a Copa do Mundo. E que bom que o pai e a esposa já o alertaram sobre isso porque era bem capaz de Felipe dizer que isso era torcida contra da Imprensa. Recentemente, após a confirmação da sua convocação para a Copa, o volante da Juventus (ITA) bateu boca com o jornalista Paulo Vinícius Coelho, ao vivo, via telefone, na ESPN Brasil. Em campo, ele já mostrou destempero várias vezes e já acumula muitos cartões vestindo a camisa da Seleção.

Ainda de acordo com o próprio Felipe, ele está "trabalhando" suas emoções. Torço muito para que ele se livre da Síndrome de Rute e Raquel na hora de entrar em campo porque, do contrário, eu aposto, sim, que ele será expulso durante o Mundial.

Acabou o sonho

FELIPE AMORIM

Acabou o sonho. Incompetente. Medroso. Displicente. Nervoso. Poderia ficar aqui listando outros tantos adjetivos para tentar traduzir em palavras o Brasil, na derrota de virada para a Holanda, por 2x1, pelas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul. Acabou o sonho. Agora, tenho a certeza que 190 milhões de brasileiros tentam encontrar a melhor resposta para o fiasco da seleção de Dunga. Mas nunca um chavão bastante usado no futebol caiu como uma luva: “quem não faz, leva”. Acabou o sonho do hexacampeonato inédito.

No futebol, quando se ganha, ganha todos. Na derrota este discurso politicamente correto também funciona da mesma maneira. Mas, para mim, o grande culpado desta vergonha tem nome e sobrenome: Felipe Melo. O meu chará, que não honrou o nome que tem, conseguiu ir de possível candidato a herói de mais uma vitória a vilão (mas ele merece um post à parte). Vou tentar me concentrar aqui na vergonha que foi esta eliminação, a segunda seguida nas quartas de final.

No primeiro tempo, o Brasil poderia ter matado o jogo. Mas não. Parecia até que faria o gol quando queria. Para mim isso é desmerecer o futebol do adversário e não reconhecer a sua própria qualidade. Deu no que deu: acabou o sonho!

Logo no início do segundo tempo, com um Brasil desatento, Sneijder cruzou na área e Felipe Melo acabou desviando para a própria meta. Empate holandês e aflição brasileira. Com o gol, os laranjinhas foram para cima, enquanto os canarinhos ficaram perdidos. Kaká, que não conseguiu ser “o cara” da equipe nesta Copa, quase fez, aos 20, mas acabou mesmo proferindo mais palavrões.

E o que já era ruim, ficou pior ainda. Em outra bola aérea, Sneijder cabeceou sozinho, com Felipe Melo olhando o lance, para virar o placar. E a versão cover de Dunga fez falta em Robben e, não satisfeito, pisou no holandês. O vermelho recebido acabou sendo a síntese da equipe verde e amarela: sem controle emocional.

Depois deste lance, foram mais 20 minutos de agonia e muitos passes errados. Mas, nesta altura do jogo, o desequilíbrio já tomava conta dos brasileiros. Nem venham querer atribuir a derrota ao pé-frio do Mick Jagger, que estava no estádio torcendo pelos brasileiros. Não jogamos nada no segundo tempo. Acabou o sonho. Agora só em 2014, na Copa do Mundo no Brasil.

A laranja está estragando...

FELIPE AMORIM

Mesmo com o pé-frio do Mick Jagger presente nas arquibancadas do Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth, o Brasil vai jogando bem e ganhando com mérito da Holanda, pelo placar mínimo. Confesso que estava muito nervoso com esta partida, mas o Carrossel, com suas jogadas previsíveis do meia-atacante Robben pela direita e cortando para o meio, quase não assustou o goleiro Júlio César. Sendo assim, o placar de 1x0 está sendo justo.

Quem tomou a iniciativa foi a Holanda. Pensei na hora: "lascou". Mas bastou os brasileiros tocarem a bola de um lado para o outro para ficar evidente a superioridade canarinho. Tudo bem que os laranjas são perigosíssimos em cada ataque, mas os contra-ataques verme-amarelo são bem mais.

Mas o destaque do gol foi o lindo passe de Felipe Melo (sim, ele não só faz bater e brigar com os jornalistas). Robinho, com classe, abriu o placar. O lado negativo, se existiu, foi ver Kaká e Luis Fabiano poucos acionados. Eles precisam entrar na partida, pois assim como aconteceu aos 30, em jogada genial com a ajuda de Robinho, quando os três vão ao ataque, é gol quase certo. Pena que tinha um goleiro para estragar tudo.

O Brasil poderia ter matado o jogo neste primeiro tempo, mas teremos mais 45 minutos de emoção pela frente. Coitado de Galvão Bueno, que vai ficar mais rouco ainda.

Palpites da equipe de Esportes da Folha

Confira os palpites dos integrantes da equipe de Esportes da Folha de Pernambuco para o jogo Brasil x Holanda, que começa daqui a pouco, às 11h, no Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth. A partida é válida pela fase quartas de final.

Flávio Batista - Brasil 2x1 Holanda
Kauê Diniz - Brasil 3x2 Holanda
Felipe Amorim - Brasil 3x1 Holanda
Gustavo Lucchesi - Brasil 4x1 Holanda
Gustavo Paes - Brasil 2x1 Holanda
Léo Lisbôa - Brasil 2x0 Holanda
Paulo Fazio - Brasil 3x2 Holanda
Brenno Costa - Brasil 2x1 Holanda
Yuri de Lira - Brasil 2x1 Holanda
Terni Castro - Brasil 2x0 Holanda

Brasil x Holanda na Copa de 1998

Na segunda parte do post sobre os confrontos Brasil x Holanda, parte da equipe de Esportes da Folha de Pernambuco conta onde estava e como foi assistir ao jogo da Copa de 1998, válido pela semifinal.

"O Brasil x Holanda, na semifinal da Copa de 1998, foi um dos jogos mais nervosos que já assisti. Na hora dos pênaltis, minha tensão era tão grande que meu braço esquerdo começou a formigar e eu não conseguia movimentá-lo. Quando as cobranças começaram, me ajoelhei no chão, em frente à TV, e mal conseguia falar. O engraçado é que estava no mesmo local onde assisti à final de 1994, contra a Itália, que foi definida nas penalidades máximas também. Assim como em 1994, no final, com altas doses de sofrimento, vitória da Canarinho. Foi impossível controlar o choro após tanta tensão"
Flávio Batista

"Como diz Galvão Bueno, 'haja coração', porque Brasil e Holanda, na Copa de 1998, foi para testar a pressão de todo mundo. Naquela época, eu ainda não tinha hipertensão. Pelo menos, acho que não, pois se tivesse não teria aguentado. Fui assistir ao jogo com uns amigos da época do colégio na casa de um deles. O nervosismo foi tão grande que quando o jogo se encaminhou para a prorrogação, deixei meu copo de bebida do lado e não dei mais nenhum gole (claro, só até o apito final do juiz). Precisava me concentrar e prestar atenção no jogo. Vai que eu perco um lance e não corto na minha imaginação um dos ataques holandeses. Não me perdoaria. A esta altura do campeonato, já não aguentava ficar sentado. Nos pênaltis, enquanto não começavam as cobranças, eu comecei a afirmar para todos os meus amigos que Taffarel nos salvaria. E meus argumentos? Só dizia que Taffarel tinha pego não sei quantos pênaltis na semifinal da Olimpíada de 1988, em Seul, contra a Alemanha, e que ele era um especialista naquilo. Meus amigos, não tão secões em futebol como eu, claro, só faziam mandar eu ficar quieto. No final, quando Taffarel defendeu os pênaltis, quem gritou mais alto foi eu: 'não falei, não falei...'"
Kauê Diniz

Apaixonado e fascinado por Copas do Mundo, nunca fui adepto de assistir jogos dessa competição em bares ou casas com muita gente. O barulho me irrita, o serviço dos garçons mais ainda, comentários bizarros nem me fale, enfim. Por isso, em 1998, ainda na fase inicial do meu fascínio pelo mundo da bola, eu decidi acompanhar os jogos do Brasil sozinho, em meu quarto, com a porta fechada, enquanto meus irmãos e os amigos eram uma algazarra só na sala. E contra a Holanda foi uma experiência única. Sorri, xinguei, comemorei, me emocionei e terminei anunciando ao mundo, aos berros, que Taffarel era o maior goleiro "de todos o mundo da história mundial". E tudo isso sozinho, eu, eu mesmo e a minha Seleção".
Gustavo Lucchesi

O Ministério da Saúde adverte: o confronto Brasil e Holanda faz mal ao coração. Aquele jogo foi um prato cheio para o Galvão Bueno fazer o seu show e aumentar ainda mais a tensão do povo brasileiro. E eu embarquei feio na conversa do controverso narrador global. Assistindo com a família na casa do meu padrinho, eu fui destacadamente o mais nervoso. Ao ponto de me esconder no banheiro na prorrogação, pois com certeza não fui feito para acompanhar o tempo extra com o famigerado Gol de Ouro. Ainda bem que acabaram com essa "atrocidade". Ainda mostrei um pouquinho de coragem para acompanhar os pênaltis, talvez pela confiança no goleiro Taffarel. No final, ainda lembro da frase que um amigo do meu padrinho soltou para minha mãe. "Desse jeito, esse menino vai morrer cedo por causa de futebol". Vai agourar outro!
Gustavo Paes

"Se eu não lembro muito do Brasil x Holanda de 1994, quando eu tinha apenas dez anos de idade, o confronto de 1998 não sai da minha mente. Lembro daquele dia como se fosse hoje. Ao contrário dos jogos anteriores, resolvi acompanhar aquele duelo das semifinais em casa. E após o 1x1 no tempo normal, me tranquei no quarto para, sozinho, assistir às cobranças de pênaltis. De joelhos e com os dedos cruzados, fui gritando a cada gol feito e a cada defesa de Taffarel. No final, todo arrepiado (sem piadinhas), fui para a janela comemorar mais uma vitória da Seleção Brasileira".
Felipe Amorim

Caipirinha ou laranjada?

FELIPE AMORIM

Depois de intermináveis dois dias sem futebol na Copa do Mundo, teremos hoje um jogão de bola para dar início às disputas das quartas de final da competição. Às 11h, no péssimo gramado do Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth, Brasil e Holanda duelarão para ver quem seguirá vivo na competição. O vencedor deste duelo enfrentará o ganhador do embate entre Uruguai x Gana, que acontecerá à tarde.

Esta será a quarta partida entre as equipes em Copas. No quadrangular da segunda fase, em 1974, a Holanda de Johann Cruyff saiu-se melhor, ao ganhar por 2x0. O troco veio em 1994, nas quartas de final, com um inesquecível 3x2. No último encontro, em 1998, nas semis, nova vitória canarinho, nos pênaltis, após um 1x1 no tempo normal. Agora, após duas eliminações seguidas, os holandeses querem dar o troco, enquanto os brasileiros esperam aumentar a marca.

Sinceramente, acredito mais no Brasil, apesar dos desfalques de Elano (machucado) e Ramires (suspenso). O meio-campo canarinho, na vitória por 3x0 contra o Chile, mostrou uma evolução. Além disso, Luís Fabiano provou que a má fase realmente foi embora, Robinho deixou o dele, mas ainda falta o gol de Kaká. Já na Holanda - que tem 100% de aproveitamento na Copa e defende uma marca de 22 jogos de invencibilidade -, o craque Robben não é o único que merece uma atenção em especial. Kuyt, Sneijder e o reclamão Van Persie são tão perigosos quanto.

Enfim, os craques estão prontos, os ingredientes na mesa, mas qual será a bebida da vitória, caipirinha ou laranjada? Vou de 3x1 para o Brasil.

Cardápio perfeito

PAULO FAZIO

Passada a fase de roer o osso, com alguns jogos mequetrefes da primeira fase, chegou, finalmente, a hora do filé. Hoje teremos dois jogaços, que iniciarão as disputas das quartas de final da Copa do Mundo. Logo às 11h, Brasil e Holanda fazem o duelo mais convidativo do dia. Com o histórico desses dois países dentro de campo, principalmente quando se enfrentam, a promessa é de uma belíssima partida de futebol.

O prato principal do dia vem seguido de uma saborosa sobremesa. Às 15h30, Uruguai e Gana protagonizam o duelo das surpresas. Os dois países são as "zebras" da Copa, já que um deles está garantido como semifinalista. Será a chance do único africano remanescente no torneio seguir de pé, contra uma Celeste que quer deixar uma torcida bicampeã mundial novamente orgulhosa de seu selecionado.

Enfim, o menu está montado e agora é só esperar a hora de degustar. A cara está ótima, resta saber se o sabor vai ser o mesmo. É torcer para a Laranja não nos dar uma indigestão.

Copa na Rádio Folha FM (96.7)

Confira daqui a pouco, a partir das 7h, informações sobre a Copa do Mundo no programa Folha Notícias. Além disso, a Rádio Folha FM (96.7) está trazendo durante toda a programação curiosidades e fatos históricos do torneio. E hoje, dia de jogo do Brasil no Mundial, contra a Holanda, acompanhe as expectativas para o jogo, além de comentários no intervalo e ao final da partida.

Para ouvir, basta sintonizar 96.7 ou acessar a rádio pela internet, através do endereço da Folha Digital - www.folhape.com.br.

Destaques da Folha de Pernambuco

Brasil x Holanda, um jogo que sempre reserva muitas emoções. E para hoje, não deve ser diferente. Essa partida é o destaque do caderno Folha na Copa, da Folha de Pernambuco. Produzimos uma matéria bem interessante com um grupo de holandeses que mora no Recife. Um deles, inclusive, acompanhou, no estádio, a partida Brasil 3x2 Holanda na Copa do Mundo de 1994. E para ele, o jogo de logo mais é uma oportunidade grande de revanche.

Para a Seleção Brasileira, a expectativa é que o trio Kaká, Luís Fabiano e Robinho tenha uma atuação de gala. Até o momento, os três não conseguiram jogar bem ao mesmo tempo. Quando Luís Fabiano foi bem, Robinho não foi tanto, e vice-versa. Kaká iniciou a Copa se recuperando de uma lesão e, depois, teve que cumprir suspensão por causa de um cartão vermelho. Os três serão fundamentais hoje para um triunfo do Brasil.

Na outra partida das quartas de final marcada para hoje, Uruguai e Gana jogarão às 15h30, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo. Leia também a resposta do técnico argentino Maradona às provocações feitas pelos alemães.
 

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