Sem chances para a zebra

sexta-feira, 25 de junho de 2010

YURI DE LIRA

Sem dar chances para as zebras, a Espanha bateu o Chile, por 2x1, e classificou-se para as oitavas de final da Copa do Mundo. Ainda perdendo, os andinos também conseguiram passar para a próxima etapa da competição - graças ao insosso 0x0 entre Suíça e Honduras. Apostei em 3x1 para o escrete de Vicente del Bosque, em Pretória. Por pouco não acerto na mosca.

Apesar do poderio ofensivo da Fúria, o Chile equilibrou as ações no começo do jogo. Até que, aos 24, após uma bola lançada sem pretensão do campo de defesa ibérico, o arqueiro Bravo saiu do gol loucamente e cortou no pé do espanhol David Villa. À distância, "El Guaje" abriu o placar, fazendo o seu quarto gol no Mundial: 1x0. Aos 36, Beausejour desperdiçou a chance do empate. Pagou um preço caro. Dois minutos depois, Villa (craque de bola) fez jogada na esquerda e tocou no meio para Iniesta, que bateu no canto: 2x0.

Durante o lance, o volante de "La Roja" Marco Rodríguez acabou derrubando, sem querer, o atacante Fernando Torres. Erroneamente, o árbitro mexicano Marco Rodríguez mostrou o segundo cartão amarelo para o atleta - que foi para o chuveiro mais cedo. Esse juizão merece uma puniçãozinha. Quase coloca todo o trabalho de "El Loco" Marcelo Bielsa por água abaixo. Geladeira nele!!!

Os andinos fizeram logo no comecinho da segunda etapa, por intermédio de Millar, aos dois: 2x1. Com o empate entre Suíça e Honduras, o Chile também se classificava. Quando chegou na metade do segundo tempo, a partida virou um joguinho de comadres. Sem graça alguma. Tocando de lado, os espanhois estavam mais que satisfeitos. O time de Bielsa, com um homem a menos, se mantinha na retaguarda - confiante que o empate dos alpinos frente aos centro-americanos persistisse. Deu certo. Nessa brincadeirinha, estragaram o meu palpite no bolão da Folha (3x1). Indignação total!

Apesar da derrota (a primeira das seleções da América do Sul no Mundial), os chilenos se classificaram em segundo no grupo H, atrás da Espanha. O Chile agora enfrenta o Brasil (passaremos fácil!!!), na próxima segunda-feira, às 15h30, em Johannesburgo. Um dia depois, Espanha pega Portgual, no mesmo horário, na Cidade do Cabo.

Deu dor na vista

FELIPE AMORIM

Pense num joguinho duro de ver que foi esse empate sem gols entre Suíça e Honduras, no Free State, em Bloemfontein. O futebol apresentado pelas duas equipes foi tão abaixo da média, repleto de furadas de bola que deu até dor na vista (sem piadinhas, por favor). Não estou exagerando, o embate de Copa do Mundo pareceu até uma pelada de várzea. Tanto que o narrador da ESPN estava mais interessado em comentar os lances de Chile x Espanha do que o seu próprio jogo.

No primeiro tempo, a Suíça foi levemente melhor. Se o atacante Nkufo tivesse ao menos um pouco de habilidade, poderia ter tirado um zero do placar nas duas boas oportunidades que teve, ambas nos últimos minutos. Aos 42, ele até tentou matar a bola no peito, mas foi a bola quem o matou. Em seguida, cabeceou perto da trave.

Quando as equipes voltaram do intervalo, tive um alento de melhora, para não dormir aqui na redação. Mas tudo continuou na mesma. Confesso que nos minutos finais a emoção tomou conta, não que os jogadores tivessem resolvido jogar. Longe disso. A gritaria aqui na editoria foi para que a Suíça fizesse um gol e alguns companheiros de equipe acertassem em cheio o resultado no bolão. Mas os atletas teimaram em maltratar a coitadinha da Jabulani. No final, quase que o hondurenho Alvarez fez de cobertura, mas Benaglio, esperto, realizou uma linda defesa. Ainda bem que os deuses do futebol não interferiram no placar, porque se os suíços tirassem a vaga do Chile seria muito injusto.

Eita feriadão "bão"!

FELIPE AMORIM

O jogo foi ruim de ver, para não dar uma de Dunga e começar a proferir palavrões neste espaço. De longe, um dos piores desta Copa do Mundo na África do Sul. Mas não é que a turma torceu (e comemorou) como nunca pelo primeiro lugar do Grupo G? Achei até um pouco estranho, porque a partida deu mais raiva do que alegria. Mas logo veio o estalo (a lâmpada apareceu em cima da minha cabeça). A torcida gostou mesmo foi de ver o feriadão ser prolongado até a próxima semana. Ou quem acha que no dia mundial da preguiça, mas conhecido por segunda-feira, quando acontecerá a partida das oitavas de final, alguém vai trabalhar?

Ou seja, a farra das festas juninas no Nordeste, que começou já na noite da última quarta-feira e foi impressada nesta sexta-feira por causa do jogo do Brasil, pelo visto se estenderá mais um pouco. Sábado e domingo nem conto porque já é de lei tomar umas e outras no final de semana. E como terça-feira é dia de São Pedro, mas a festa é comemorada na véspera, dia do confronto das oitavas de final, os fogos (e a folga) continuarão por mais alguns dias.

Espanha e Chile prometem um jogão

YURI DE LIRA

Chilenos e espanhois estarão, hoje, com o coração na mão. O duelo, pelo grupo H, pode eliminar uma das duas equipes da Copa do Mundo. Um empate basta para garantir os sul-americanos na próxima fase do Mundial. Já a Espanha está na frente da terceira colocada Suíça apenas por conta do saldo de gols: 1x0. Por isso, se não quiserem depender dos alpinos, têm de buscar o resultado a todo custo. A promessa é de um jogo aberto. Até porque, diferentemente dos suíços, nenhum dos dois times gosta de adotar uma postura defensiva. Pelo contrário. O ataque é o forte de ambos. Mas convenhamos que, ataque por ataque, o da Fúria é bem melhor. Assim, acredito em um 3x1 a favor dos comandados de Vicente del Bosque, em Pretória.

Em termos de talentos individuais, o escrete da terra da paella dá um banho no Chile. Porém, para o meio-campista Xavi isso não é levado em consideração. “Em nomes, a Espanha pode parecer melhor, mas temos que demonstrar isso em campo”, falou, polido. Del Bosque segue o mesmo raciocínio. “As forças se equilibraram tanto que qualquer um pode perder”, sentenciou o técnico. Os ibéricos sabem que um resultado negativo logo mais vai ratificar ainda mais o seus apelidos de “amarelões”. Avançar para as oitavas de final passa a ser mais que obrigação.

Os andinos, apesar de jogarem por um simples empate, negam que vão entrar em campo com uma postura covarde. “Para mim, tentar ganhar é mais fácil do que montar um esquema especial para segurar o empate”, disse o treinador argentino “El Loco” Marcelo Bielsa – conhecido por sempre colocar os seus times para frente. Embora ofensivo, o Chile ainda não sofreu nenhum tento na competição. Será agora a primeira vez?

Cheiro de empate

YURI DE LIRA

Um das coisas mais sem graça desta vida é ver a Suíça jogar. Exagero meu, é claro. Mas confesso que assistir às partidas dos meninos dos Alpes não é uma das coisas mais agradáveis para os amantes do futebol refinado. Hoje, em Bloemfontein, os europeus terão a difícil, tortuosa, quase impossível missão de marcar gols. Para avançarem às oitavas de final da Copa do Mundo, precisam vencer Honduras. Balançar as redes dos “catrachos” vai ser de suma importância, já que o que separa os suíços da Espanha, segundo lugar no grupo H, é apenas um tento no critério de desempate saldo de gols.

Os alpinos não sabem atacar. Pela primeira vez no Mundial, vão ter que partir para cima. Estou ansioso para vê-los atacando (será que vão mesmo?). O atacante Frei deu uma pista. “Contra os hondurenhos teremos que sair um pouco mais, mas sem deixar de lado a nossa característica (mega defensiva)”, contou.

A situação é ainda mais complicada para a Bicolor. Os centro-americanos ainda não pontuaram. Têm um saldo negativo de três gols. Para irem à fase seguinte do Mundial, devem ganhar da Suíça por mais de três tentos de diferença e torcer para uma derrota simples da Espanha, frente ao Chile. Eles são frágeis. Não possuem uma defesa sólida, contudo também não conseguem atacar com eficiência. Ou seja, hoje o placar fica em branco: 0x0.

Coreia do Norte x Costa do Marfim. Eu vi!

YURI DE LIRA

Fui um dos poucos brasileiros a ver o jogo entre Coreia de Norte e Costa do Marfim, pelo grupo G do Mundial. Privilégio nenhum. O confronto em Nelspruit não foi, nem de longe, empolgante. Como falou o amigo de editoria Felipe Amorim, só assisti mesmo por obrigação profissional. Enquanto acompanhava o embate entre norte-coreanos e marfinenses, eu dava aquelas espiadinhas na televisão que passava Brasil x Portugal. Era um olho na missa e outro no padre. Às vezes nem precisava. Ao ouvir a gritaria (principalmente das mulheres) vinda do outro lado da redação, sabia que estava rolando emoção no confronto entre brasileiros e patrícios.

Acho que nem os jogadores dos dois times também estavam muito interessados em jogar. Creio que preferiam estar vendo a Canarinho. Aos eliminados asiáticos, não restava mais nada. Os africanos precisavam de um milagre (uma vitória verde-amarela sobre os lusos e, de quebra, tirar uma diferença de nove tentos no saldo de gols dos ibéricos).

A princípio, pareciam que iriam buscar isso. Desde os primeiros segundos de partida, os Elefantes pressionaram. Aos 10, Drogba marcou - mas estava em posição de impedimento. Três minutos depois, Yaya Touré recebeu na entrada da área e meteu no cantinho direito de Ri Myong-Guk, que não riu nadinha depois do lancel: 1x0.

Era ataque contra defesa. Quando o cronômetro apontava 19, Romaric aumentou: 2x0. O ímpeto africano, no entanto, não teve sequência. O resto da etapa inicial ficou morno - apenas com um lance de perigo de Gervinho - que, cara a cara com o goleiro, chutou pra fora.

Os comandados do sueco Sven-Göran Eriksson voltaram em marcha um no segundo tempo. Pareciam ter se conformado com a eliminação. Ainda assim, anotaram mais um com Kalou, aos 36: 3x0. Pararam de correr. Nada mais de legal aconteceu. Definitivamente, queria ter visto o jogo do Brasil por completo. Foi melhor? Me digam!

Valeu pela liderança do grupo

FELIPE AMORIM

Se a intenção do Brasil era jogar com o regulamento debaixo dos braços contra Portugal para garantir o primeiro lugar do Grupo G, tudo bem, não fez mais do que isso. Até porque o futebol ficou no vestiário do Estádio Moses Mabhida, em Durban. Esta foi a pior exibição da Seleção nesta primeira fase. Nada de gols, três cartões recebidos, quase nenhuma jogada ofensiva com perigo real de gol. Mas o pior mesmo foi ver que dependemos, sim, de Kaká. Júlio Baptista entrou em seu lugar e não fez absolutamente nada. Nadica! Agora é esperar os jogos da tarde para ver quem será o adversário nas oitavas de final. Pode ser Chile, Espanha ou Suíça. Mas independente de quem for, o Brasil precisa reencontrar o bom futebol, caso não queira voltar para casa mais cedo.

No jogo, no primeiro tempo vimos uma Seleção Brasileira usando e abusando das jogadas pela direita. Coitado de Maicon que ficou sobrecarregado. Além do número excessivo de cartões (sete), um ponto que passou batido por mim foi a entrada de Josué (quem?) já no finalzinho. A correria para atualizar o blog foi tanta que acabei esquecendo do nosso representante pernambucano. Desculpa, garoto, não foi de propósito. A família Anunciado deve ter ido à loucura com a entrada no baixinho em campo.

Já os últimos 45 minutos foram dos portugueses. Talvez se tivessem contado com Deco, poderiam ter vencido. Faltou um pouco mais de qualidade no último passe dos lusos. Cristiano Ronaldo até tentou, quando lutou contra quatro brasileiros num contra-ataque desperdiçado por Raul Meireles, mas não conseguiu fazer o seu. Só tive a esperança de melhora no Brasil quando Dunga tirou Júlio Baptista para a entrada de Ramires, mas nada mudou. A substituição foi feita tarde demais. O ex-cruzeirense deu até um chute perigoso, aos 45, mas o placar não sairia do 0x0. Justo pelo que as duas equipes fizeram em campo.

Muitos cartões e nada de gols

FELIPE AMORIM

Se eu disser que fiquei contente com a atuação do Brasil neste primeiro tempo contra Portugal, estaria mentindo, mas pelo menos os Canarinhos, na minha opinião, estiveram melhores que os lusos. Se Cristiano Ronaldo não brilhou, e apenas apareceu no telão do sstádio, quando cobrou uma falta para a lua, o mesmo não podemos falar dos nossos atacantes. Luís Fabiano e Nilmar tiveram algumas oportunidades de tirar o primeiro zero do placar.

Mas Dunga precisará consertar um defeito da Seleção, que se prende a jogar pelo lado direito explorando Maicon. Foi atuando neste setor onde as melhores chances do Brasil saíram. Primeiro veio a bola na trave de Nilmar, aos 29 minutos, e, aos 38, foi a vez do Fabuloso cabecear para fora. O incomum foi ver as jogadas serem originadas do lado direito do campo. No resto, a equipe brasileira não criou pelo meio, tendo um Júlio Baptista aquém do esperado, e um Michel Bastos quase sumido. Se quiser bater Portugal, as jogadas precisarão ser variadas, senão os lusos, que não têm nada de bestas (diferentemente das piadas que contamos deles), podem surpreender.

O lado negativo desta primeira etapa do jogo ficou por conta do excessivo número de cartões dado pelo mexicano Benito Archundia. No total, o árbitro destribuiu sete amarelos: quatro para Portugal e três para o Brasil. Pior para o esquentadinho Felipe Melo, que, após bater até na mãe dele, foi substituído por Dunga para não ser expulso e atrapalhar a equipe.

Dunga surpreende, e Nilmar é titular

FELIPE AMORIM

O repórter Tino Marcos, da TV Globo, acaba de dar uma notícia que pegou a nós, brasileiros, de surpresa. Nilmar será titular no ataque ao lado de Luís Fabiano. Isso mesmo, Robinho, um dos xodós do técnico Dunga, foi parar no banco de reservas. Mas o craque do Santos, segundo informações da comissão técnica, não entrará de frente para ser poupado, por conta do cansaço muscular.

Na minha opinião, será uma boa oportunidade de ver Nilmar em ação desde o início. Entrar com a partida em execução, e descansado, é uma coisa. Estou curioso para ver seu desempenho a partir do primeiro toque de bola, com todos os 22 jogadores na mesma condição. Mas estou confiante em uma boa atuação, ao lado do Fabuloso.

Palpites da equipe de Esportes da Folha

Confira alguns palpites da equipe de Esportes da Folha de Pernambuco para o jogo Portugal x Brasil.

Flávio Batista - Portugal 1x3 Brasil
Kauê Diniz - Portugal 1x1 Brasil
Claudemir Gomes - Portugal 0x2 Brasil
Felipe Amorim - Portugal 1x3 Brasil
Gustavo Lucchesi - Portugal 1x4 Brasil
Gustavo Paes - Portugal 2x3 Brasil
Léo Lisbôa - Portugal 0x2 Brasil
Paulo Fazio - Portugal 0x2 Brasil
Brenno Costa - Portugal 1x2 Brasil
Yuri de Lira - Portugal 2x2 Brasil

Honra x Milagre

FELIPE AMORIM

As atenções da manhã desta sexta-feira, pelo menos aqui no Brasil, estarão totalmente voltadas à partida contra Portugal, válida pela última rodada do Grupo G. Até porque o duelo definirá quem passará em primeiro lugar, evitando assim um possível cruzamento contra a Espanha (isso se a Fúria terminar em primeiro também) nas oitavas de final. Mas depois dessa introdução, posso afirmar que o jogo entre Coreia do Norte e Costa do Marfim terá, sim, seu atrativo. Não estou dizendo que assistirei (e não vou mesmo), mas o duelo destas duas escolas diferentes, mesmo tendo cara de preliminar, valerá muito mais que três pontos. Enquanto os norte-coreanos esperam recuperar a honra, após a goleada por 7x0, os marfinenes vão em busca do milagre da classificação. Quem levará a melhor, Drogba ou Jong Tae-se? Façam suas apostas...

Agora, convenhamos, mesmo com estes (poucos) atrativos, quem, em sua sã consciência, deixará de ver Brasil x Portugal para acompanhar Coreia do Norte x Costa do Marfim? Eu até conheço um, o companheiro de equipe Yuri de Lira, mas o coitado assistirá ao jogo por "obrigação profissional", afinal, alguém precisará escrever neste blog sobre esta partida. A quem interessar, o Sportv 2 e a ESPN transmitirão, porém duvido que estes canais somem expressivos números de audiência.

Enfim, quem for assistir ao jogo verá uma Costa do Marfim modificada pelo sueco Sven-Goran Eriksson, à procura do milagre. Até porque os Elefantes só seguirão vivos na África do Sul se o Brasil derrotar Portugal e, de quebra, ainda precisam tirar uma diferença de nove gols de saldo. Já o técnico norte-coreano, Kim Jong Hun, acredita que pode se despedir da Copa com dignidade. Eu aposto na vitória dos marfinenses por 2x1, com gols de Drobga.

Para manter o nível

PAULO FAZIO

Hoje, às 11h, em Durban, a Seleção Brasileira terá uma decisão e um desafio. Primeiro, enfrenta Portugal em um duelo que vai decidir quem será o líder do Grupo G e, provavelmente, se livrará de um possível embate contra a Espanha nas oitavas de final. Com seis pontos, o Brasil precisa apenas de um empate para se manter na ponta da chave. Enquanto isso, os lusos querem uma vitória não só pela liderança, mas também para vingar a derrota sofrida para os brasileiros por 6x2, em um amistoso disputado em 2008 e que continua engasgado na garganta dos Tugas. Por isso, a promessa do técnico Carlos Queiroz é de força total para o jogo, à exceção de Deco, lesionado.

O desafio será mostrar que não é uma equipe dependente de apenas um jogador. Sem Kaká, expulso contra a Costa do Marfim, o técnico Dunga terá que responder a uma das questões que mais deve ter ouvido na época da convocação para o Mundial: quem será o substituto para o meia do Real Madrid? Se tudo seguir como o esperado, Júlio Baptista deve ser o herdeiro natural da posição. Aí o questionamento será outro: poderá ele manter a mesma qualidade? Isso só veremos daqui a pouco.

Outra mudança será a saída de Elano. Por conta de uma pancada sofrida na última partida, o jogador segue com dores na perna e deve ser poupado contra Portugal. Seu substituto deverá ser Daniel Alves, que conta com boas atuações no setor.

O Brasil terá que mostrar que não é apenas um time, mas um grupo onde os que entram podem substituir na mesma altura os titulares. Eu acredito que o nível será mantido, por isso aposto em um novo 3x1 para a Seleção.

Copa na Rádio Folha FM (96.7)

Confira daqui a pouco, a partir das 7h, informações sobre a Copa do Mundo no Folha Notícias. Além disso, a Rádio Folha FM (96.7) está trazendo durante toda a programação curiosidades e fatos históricos do torneio. E hoje, dia de jogo do Brasil no Mundial, contra Portugal, acompanhe as expectativas para o jogo, além de comentários no intervalo e ao final da partida.

Basta sintonizar 96.7 ou acessar a rádio pela internet, através do endereço da Folha Digital - www.folhape.com.br.

Destaques da Folha de Pernambuco

O terceiro compromisso do Brasil na Copa do Mundo é o principal destaque desta sexta-feira do caderno Folha na Copa. A Seleção vai enfrentar Portugal e só precisa de um empate para garantir a primeira colocação do Grupo G. E para esse jogo, Dunga foi obrigado a fazer duas alterações. Expulso na partida contra a Costa do Marfim, Kaká terá de cumprir suspensão. No seu lugar, vai entrar Júlio Baptista. Já Elano ainda sente dores no tornozelo e, por conta disso, será substituído por Daniel Alves.

Essa partida contra Portugal será o primeiro teste de fogo para o sistema defensivo da Seleção. Principalmente porque, do outro lado, estará Cristiano Ronaldo, eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo em 2008. E os portugueses terão reforço de torcida no Recife. Por aqui, tem muita gente que estará com o coração dividido quando a bola começar a rolar, a partir das 11h.

O outro destaque da edição desta sexta-feira é a eliminação da Itália ainda na primeira fase. Atual campeã mundial, a Azzurra perdeu para a Eslováquia por 3x2 e se despediu de forma melancólica da Copa do Mundo. Mas se o clima é de tristeza para os italianos, o mesmo não se pode dizer dos japoneses, que derrotaram a Dinamarca por 3x1 e conseguiram uma vaga nas oitavas de final.

Leia essas notícias e muitas outras no caderno Folha na Copa na sua Folha de Pernambuco.
 

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