Celeste decadente

terça-feira, 15 de junho de 2010

BRENNO COSTA

Todas as vezes que o Uruguai inicia a disputa em uma Copa Mundo cria-se uma expectativa sobre o desempenho da equipe. Será que a Celeste Olímpica conseguirá reviver os momentos mágicos que lhe rendeu os Mundiais de 1930 e 1950? Mas apenas se constata que decepções sucedem decepções. Os números são absolutos e mostram isso.

A pedra foi cantada pelo colunista da Folha de Pernambuco, Claudemir Gomes, em uma conversa na redação. Desde a Copa de 1974, o Uruguai só venceu uma partida. Isso mesmo. Uma partida. Muitos não se lembram, mas ela aconteceu no Mundial de 1990 e veio bem magrinha com 1x0 sobre a Coreia do Sul.

Da competição de 74 para cá, o país sul-americano construiu uma campanha negativa. São sete derrotas, sete empates (incluindo o primeiro jogo desta edição) e apenas um já referido triunfo. São cinco Copas do Mundo disputadas. É por essas e outras que a Celeste é carta fora do meu baralho no Grupo A desta Copa.

Itália sem Buffon

IRCE FALCÃO

O jogo diante do Paraguai pode ter sido o primeiro e o último do goleiro italiano Gianluigi Buffon na Copa do Mundo da África. O defensor, um dos símbolos do tetracampeonato da Itália, no Mundial de 2006, foi substituído ainda no intervalo da partida de segunda-feira, sentindo dores no nervo ciático (o mesmo que aponta problemas de hérnia de disco).

Após a realização de exames, o médico da Azzurra, Enrico Castellacci, afirmou não ser viável estabelecer uma data prévia para o retorno do paredão Buffon, considerado um dos melhores goleiros do mundo. O que já estava ruim para a Itália ficou ainda pior. Os comandados de Lippi chegaram na África longe do status de favorito, fizeram uma estreia aguada, no empate com o Paraguai, por 1x1, e, agora, perderam a referência no gol.

Quem deverá assumir a responsabilidade de comandar a defesa da Azzurra é o reserva Frederico Machetti, que substituiu Buffon na estreia.

A Jabulani está tirando onda

IRCE FALCÃO e
GUSTAVO LUCCHESI

Esta Jabulani é uma danada mesmo. Está roubando a cena na Copa da África. Seria a beleza? Algo diferente de tudo que já foi visto? Não que a Jabulani seja feia, mas o motivo de tanto falatório é o "olé" que a protagonista das partidas está dando nos jogadores. Já teve de tudo, principalmente gol frangueiro - dois em cinco dias de Mundial - e chutes bizarros. Só pode ser um castigo que a bola está aplicando nas seleções, pois vamos combinar que a galera está maltratando demais a redondinha.

Começaram a cutucar a onça (ou melhor, Jabulani) com vara curta ainda nos treinamentos antes do início da Copa do Mundo. Todo mundo falou dela. A chamaram até de bola de supermercado (ô, Júlio César, tomara que ela não queira se vingar de você também) e disseram que ela não era das melhores. Detalhe ainda para a audácia do argentino Carlitos Tevez, que chegou a chamar a Jabulani de feia. Mas ela não deixou barato e, com personalidade forte, devolveu a ofensa dentro de campo: "Feia sou eu, né?", e Tevez parou diante da Nigéria.

Tudo isso é um pecado! Não que eu tenha experimentado a Jabulani, mas o castigo está sendo cruel. Ruim para os jogadores, pior para nós, que estamos assistindo cada lance...

Estás sem moral, hein, seu Kim Jong-il

FELIPE AMORIM

O companheiro de editoria e subeditor do caderno de Esportes, Kauê Diniz, já tinha comentado na coluna Folha Esportiva semanas atrás, mas ainda vale a pena bater na tecla aqui no blog. Foi só eu ou mais alguém notou a marca das chuteiras dos jogadores norte-coreanos? Para mim, quem vive e prega um regime socialista - sendo até considerado o país mais fechado do mundo -, não pode usar produtos estrangeiros. Principalmente se eles vierem dos Estados Unidos, um de seus maiores "inimigos".

Pois bem, ver jogadores usando chuteiras amarelas, roxas e laranjas da americana Nike ou da alemã Adidas chega a ser uma surpresa. Das duas uma, ou o líder atual Kim Jong-il, filho do eterno líder Kim II Sung (já falecido), está sem moral ou os produtos fabricados dentro da parte norte da Coreia não prestam. Eu fico com as duas alternativas juntas. Principalmente depois de a Coreia do Norte ter fechado um acordo coma a italiana Legea para fabricar os materiais esportivos da seleção dias antes de o Mundial começar. Conclusão: ou é melhor abrir umas fábricas boas por aí, né, seu Kim Jong-il, se você faz tanta questão de ser linha dura, ou é bom começar a importar material esportivo no ocidente.

Será que ainda dá tempo entrar no bolão?

MANUELLA BEZERRA DE MELO

Eu não sei se é porque eu sempre fui meio pé frio, mas tenho o costume de ser cautelosa na hora de palpitar. Sabe aquela pessoa que nunca encontrou o palitinho premiado do picolé? Ou que, na infância, entupia a goela de salgadinho cheetos para tentar achar a figurinha-brinde e nunca conseguia? Pronto, muito prazer, essa sou eu. Foi o que aconteceu. Enquanto todo mundo tava palpitando mais de três gols para o Brasil, eu, comedida, pensei que os indícios indicavam algo mais tímido. Como também não quis ser pessimista, joguei um 2x1. Na lata.

Nessa Copa, eu confesso que fiquei meio desanimada para participar com mais afinco dos bolões daqui da Folha. Burrinha, eu. Já comecei acertando em cheio o placar do primeiro jogo. Vi os palpites dos colegas e, levando em consideração a qualidade técnica da Coreia do Norte, eu bem que acreditava que podia ser uma enfiada.

Mas, além do meu pé frio nato, ponderei também mais dois detalhes. Os coreanos correm. Correm muito. E mais, mostraram estar com disposição na defesa, criando uma muralha potente - bem no estilo oriental. A princípio, para todo mundo morrer do coração, previ o 2x1 com um empate de 1x1 e, em seguida, um desempate do Brasil. Um pouco diferente - mas acertando em cheio - os três gols vieram no segundo tempo. Inclusive o da Coreia, que eu sabia do fundo do coração que ia sair. Baixou a mãe Diná. Será que ainda dá tempo de entrar para o bolão?

Já valeu a ida para a África do Sul

PAULO FAZIO

Quando o hino da Coreia do Norte começou a tocar momentos antes da bola rolar, o atacante Jong Tae-Se foi aos prantos. Chorou copiosamente, sem conseguir segurar as lágrimas. Na hora, pensei que aquilo seria o retrato fiel dos coreanos na Copa do Mundo. Orgulhosos por participar, jogariam as suas vidas pela pátria a cada lance. Mesmo assim, conscientes de que nada mais do que isso poderia ser feito, principalmente pelo potencial técnico da equipe. Mas dentro de campo, ficou claro que não existem mais bobos no futebol.

Com uma disciplina tática louvável, sempre mantendo todos os jogadores atrás da linha da bola, o Brasil teve o seu jogo dificultado pelo empenho dos norte-coreanos. Quando chegavam na frente, os asiáticos não tinham medo de partir para cima da zaga brasileira, apesar de esbarrarem na própria deficiência técnica. O placar não foi possível segurar, mas o tento de Yun Nam, aos 43 minutos da etapa final, já valeu a ida para a África do Sul para eles. A reação dos jogadores, sem acreditar muito no que estava acontecendo, e a imagem de todos se abraçando emocionados, mostra que, para a Coreia do Norte, o resultado é secundário. O importante mesmo é orgulhar uma nação que nem sempre tem muito o que comemorar.

Vitória importante

FELIPE AMORIM

A vitória por 2x1 foi importante para largar na frente do grupo, mas o futebol foi abaixo do esperado. Mas se compararmos as estreias de outras potências nesta Copa do Mundo, no final, a do Brasil só não foi melhor que a da Alemanha, que goleou a inofensiva Austrália. Isso em termos de resultado, claro, porque os canarinhos ficaram devendo uma melhor apresentação, principalmente por ter levado um gol da Coreia do Norte, no finalzinho do segundo tempo.

Se no primeiro tempo a Seleção Brasileira pareceu ter se escondido em campo, pouco assustando os norte-coreanos, na volta do vestiário a história foi diferente. E os gols acabaram saindo dos pés daqueles que, na minha opinião, foram os únicos lúcidos nos primeiros 45 minutos. Tudo bem que a Jabulani ajudou a fazer um efeito daqueles, mas o monstro chamado Maicon mereceu abrir o placar, com um chutaço, pelo empenho mostrado na partida. Já o gol de Elano só foi possível porque Robinho, em lance de gênio, deu um passe milimetricamente preciso ao ex-companheiro de Santos. Mas é bom Dunga ajeitar o sistema defensivo, porque Yun Nam entrou livre na área e acertou um míssil na meta de Júlio César sem que ninguém o interceptasse.

A nota triste não fica por conta de Luís Fabiano, que completou seis jogos sem fazer gols, mas sim porque perdi a aposta que fiz: uma entrada no Pagode do Peninha, com direito a três espetinhos de carne. Botei 3x0, mas pelo menos acertei o vencedor (ohhh, grande coisa em se tratando em Brasil x Coreia do Norte).

Muito grito, pouco futebol

FELIPE AMORIM

Um desavisado que passasse ao lado do prédio da Folha de Pernambuco durante o primeiro tempo entre Brasil x Coreia do Norte pode até ter tido a impressão que os canarinhos atacavam com muito perigo o tempo todo, pela quantidade de gritos da mulherada da redação. Ledo engano. A ala feminina da redação gritava até quando Felipe Melo tocava a bola no meio de campo. Mas o que se viu mesmo nos primeiros 45 minutos foi o mesmo da estreia de outros gigantes da bola (com a exceção da Alemanha): um futebol aquém do esperado.

Os únicos que demonstraram lampejo do bom futebol foram Maicon, na lateral direita, e Robinho, entre uma pedalada e outra. No mais, o Brasil não jogou nada. Nem Kaká, muito menos Luis Fabiano (bora Fabuloso, faz os gols para eu não perder a aposta). Por outro lado, os coreanos, liderados pelo atacante chorão Jong Tae-Se tentou surpreender, entre um contra-ataque e outro. Tudo bem que os chutes não saíram muito perto da meta de Júlio Cesar, mas o que vale é a intenção. E isto a equipe de Dunga ficou devendo. A cara dele de reprovação disse tudo. Vamos ver se na outra metade do jogo eles jogam alguma coisa.

Na contramão

FELIPE AMORIM

Se tem um acontecimento que deixa o Brasil parado, com certeza é a Copa do Mundo. E hoje pude presenciar mais uma vez isso, enquanto me dirigia à Folha de Pernambuco, por volta das 13h30. Nunca peguei um tráfego tão tranquilo quanto hoje, em quase seis anos de jornal. Já no sentido cidade-subúrbio não posso dizer o mesmo. Fruto do jogo do Brasil, que começará logo mais. Era um congestionamento que não tinha fim. Bancos fechados, escolas mandando os estudantes para casa, o comércio fechando as portas, as empresas idem. Parecia o fim do mundo pela correria do povo nas ruas e avenidas.

Em meio a toda essa agitação, eu me dirigia ao trabalho para atualizar o blog sobre o jogo do Brasil. Quem mandou escolher ser jornalista... e ainda mais esportivo? Agora tenho é que ralar mesmo, até porque vocês não podem ficar desatualizados do que acontece na África do Sul. Bom, por enquanto é isso. Mesmo indo na contramão da maioria dos brasileiros, seguirei aqui, na redação, junto com meus companheiros de editoria, torcendo pela Seleção Brasileira.

É o "Gato Mestre" nada!

FELIPE AMORIM

Como bom brasileiro que sou, acredito fielmente que a Seleção vencerá a Coreia do Norte. Isso até a Mãe Dináh acertaria. Mas a grande questão é saber quantos gols serão marcados na meta comunista: se um, dois, três, quatro...

Nos palpites feitos por mim, dos outros grupos, confesso a vocês que mais acertei do que errei (eu juro pelo meu cachorro Billy). Resta saber se o "Gato Mestre" aqui se dará bem prevendo o Grupo G, que estou na incubência de analisá-lo sempre no pré e pós-jogo. Para mim, dá Brasil, por 3x0.

E ainda me arrisco a dizer que Luís Fabiano fará dois gols, encerrando por vez seu jejum de cinco jogos sem balançar as redes adversárias. O terceiro eu deixo para vocês opinarem (não, Felipe Melo não!). Apostei com meu vizinho uma entrada no Pagode do Peninha, no Centro da Cidade, e três espetinhos de carne, hoje, depois do jogo. Tomara que eu não perca!

Muita vontade e pouca bola

PAULO FAZIO

Eu bem que tive um pouquinho de esperança que a partida entre Portugual e Costa do Marfim fosse quebrar um pouco o protocolo dos poucos gols que essa Copa do Mundo vem seguindo. Mas não teve jeito. Nenhuma das duas equipes teve brios o bastante para tentar a vitória com mais vontade. Impressionante como o medo da derrota, que poderia diminuir e muito as chances de um dos dois países avançarem para a próxima fase, foi maior do que a vontade de ganhar. O resultado disso foi um amargo 0x0.

Apesar do placar e do medo de partir para cima do adversário, o jogo não foi monótono. Ambos os times mostraram vontade, disposição, correria. Mas futebol que é bom mesmo, faltou. Quem poderia mudar esse panorama pouco apareceu. Cristiano Ronaldo, principal estrela portuguesa, até que tentou no começo. Mandou um foguete na trave, mas foi só. O luso pouco fez em campo, imergido na forte marcação marfinense. Didier Drogba só entrou na metade do segundo tempo, sem muito tempo para desequilibrar, mas mostrou que teve uma recuperação impressionantemente rápida de sua lesão no braço. O atacante correu normalmente em campo e não aparentou estar sentindo dores.

No final das contas, pelo que foi apresentado, o placar acabou sendo justo e bem aceito pelos dois times. O embate por uma das vagas no grupo G para a próxima fase segue em aberto. Em um confronto que seria matar ou morrer, Costa do Marfim e Portugal preferiram seguir vivos.

Davi x Golias

FELIPE AMORIM

Apesar de já ter passado quatro dias de competição, para nós brasileiros, a Copa do Mundo terá início para valer a partir de hoje, quando a Seleção Canarinho entrará em campo para enfrentar os fechados norte-coreanos. Depois de três anos e meio de trabalho, enfim, poderemos "testar" a equipe de Dunga para valer. Tudo bem que não será um "senhor" teste, mas quem está no Mundial para ser campeão não pode escolher adversário. Hoje, veremos em ação o que chamamos de um verdadeiro duelo entre Davi x Golias. De um lado do campo, o Brasil, primeiro no ranking da Fifa. Do outro os coreanos, na 105ª colocação - a pior entre as 32 seleções da Copa.

Mas mesmo sabendo que estreia é um jogo diferente dos outros, por envolver ansiedade, tensão, nervosismo, entre outros elementos, acredito que o Brasil não encontrará dificuldades para derrotar os limitados coreanos. Resta saber se Kaká estará 100% e se jogará os 90 minutos.

Lembrando que no Guia da Copa do Mundo da Folha de Pernambuco, coloquei o império de Kim II Sung como fortíssimo candidato ao... posto de último colocado da competição. E não mudo a minha opinião, principalmente depois de assistir, pela televisão, um treino que os coreanos pareciam brincar como se estivessem no colégio. Brincadeira, né?! Mesmo eles contando com o "Rooney asiático", conhecido também por Jong Tae-Se, o Brasil ganha fácil. Até porque uma andorinha só não faz verão. Quer apostar?

A Jabulani sofreu mais uma vez

IRCE FALCÃO

Pense que eu estou mal de palpite nesta Copa. Mas pior que os meus palpites foi o duelo entre Eslováquia e Nova Zelândia. Jabulani sofreu um pouco porque os atletas demoraram para trabalhar as jogadas e entraram no time "Bola Longa Futebol Clube". O primeiro lance de bola rolando saiu apenas aos 27 minutos do primeiro tempo, quando os eslovacos fizeram uma boa tabelinha.

A Nova Zelândia, como todos já esperavam, foi pura retranca, na tentativa de não perder logo na estreia. A defesa fechada, no entanto, não impediu a Eslováquia, que não é um primor de futebol, mas é bem melhor que o adversário de hoje, dominasse a maior parte do jogo. Tanto domínio para nada, já que terminou tudo igual, em 1x1. O gol de cabeça de Vittek - impedido -, logo aos quatro minutos do segundo tempo, ditou o ritmo da etapa complementar. Em vantagem, a Eslováquia ganhou confiança e passou a criar lances perigosos (esporádicos, mas perigosos).

Na obrigação de empatar, a Nova Zelândia mostrou que técnica e intimidade com a bola nos pés, definitivamente, não é o forte da equipe, e manteve os passes longos sem a menor eficiência, já que eles não conseguiram dominar a Jabulani. Por ironia do destino, foi, justamente, de um lançamento que saiu o empate, no apagar das luzes. Também de cabeça, e também com suspeita de impedimento, o zagueiro Reid subiu sozinho e deixou tudo igual. Vacilo eslovaco e sorte da Nova Zelândia, que marcou o primeiro ponto do país em Mundiais.

Estreia com gostinho de decisão

PAULO FAZIO

Dizem que o jogo de estreia em uma Copa do Mundo é um dos mais difíceis para qualquer seleção. Pior ainda quando essa partida é considerada como fundamental para se classificar até a próxima fase do torneio. Nesse cenário nada agradável, Costa de Marfim e Portugal fazem o duelo de suas vidas no Mundial. Como uma das vagas do grupo G deve ficar com o Brasil e o arsenal nuclear da Coreia do Norte nada assusta dentro de campo, esse embate pode ser decisivo para o futuro das duas seleções.

A grande interrogação do jogo gira em torno da participação do atacante Didier Drogba. Há cerca de 15 dias, o jogador sofreu uma lesão grave no braço, mas segue em tratamento intensivo desde então para estar a tempo de estrear na Copa. Peça principal no esquema dos africanos, a presença de Drogba não é importante apenas por se tratar de um dos maiores goleadores do futebol mundial, mas também pela confiança que sua figura passa aos companheiros dentro de campo.

Como não tem nada a ver com isso, Portugal, amparado pelo talento de Cristiano Ronaldo, quer selar a sua classificação para a próxima fase neste confronto. Embora não tenha apresentado um futebol vistoso nos últimos amistosos, os Tugas têm bola suficiente para conseguirem um triunfo. Apesar da qualidade da equipe da Costa do Marfim, acho que Portugal se sobressai. Meu placar: 3x2, e com aquele gol chorado, no finalzinho da partida. Bem que essa Copa está precisando de um pouco de emoção.

Palpites da equipe do blog Folha na Copa

Se depender dos palpites da equipe de Esportes da Folha de Pernambuco, a Seleção Brasileira terá uma estreia tranquila na Copa do Mundo, hoje, diante da Coreia do Norte. Dos 13 integrantes da equipe, cinco apostaram em uma vitória de 3x0. Dois, mais animados, creem que a goleada será de 5x0. E você, qual o seu palpite? Confira os nossos abaixo:

Flávio Batista - 3x0
Kauê Diniz - 3x0
Felipe Amorim - 3x0
Brenno Costa - 3x0
Paulo Fazio - 3x0
Léo Lisbôa - 4x0
Yuri de Lira - 4x0
Claudemir Gomes - 4x0
Gustavo Lucchesi - 5x0
Gustavo Paes - 5x0
Irce Falcão - 4x1
Manuella Bezerra de Melo - 2x1

Tarefinha desafiadora

IRCE FALCÃO

Hoje é dia de cumprir uma tarefinha desafiadora, afinal, assistir 90 minutos de uma partida entre as "super seleções" da Nova Zelândia e da Eslováquia não me parece muito simples. O motivo é óbvio. A partida, com a maior pinta de sonolenta, será às 8h30. Estou me preparando psicologicamente.

Por isso, resolvi encontrar detalhes que me prendam diante deste "clássico" do futebol mundial. Na Eslováquia, a quantidade de jogadores que atuam em ligas fortes, como a inglesa e a italiana, passa a impressão de que o time poderá surpreender. O principal destaque eslovaco está na defesa, com a presença de Martin Skrtel, zagueiro mais caro da história do Liverpool, da Inglaterra.

Já a Nova Zelândia está sendo cotada para ser a pior seleção, tipo o Íbis da Copa da África. Será que eles vão superar a Coréia do Norte, dona do pior ranking entre as equipes do Mundial (105º colocado)? Que feito! Essas seleções são tão imprevisíveis, que tenho até dificuldade em palpitar. Prefiro ficar no 0x0.

Destaques da Folha de Pernambuco

Como não podia ser diferente, o destaque na edição de hoje da Folha de Pernambuco é a estreia do Brasil na Copa do Mundo, diante da Coreia da Norte. Três páginas estão dedicadas a esse assunto. Além das escalações dos times e a expectativa dos torcedores do Recife, estamos trazendo um infográfico com o que abre e o que fecha na hora do jogo, uma matéria com Josué, o único pernambucano que integra a Seleção e a opinião de Pelé sobre a estreia.

Na seção Brasileiros Mundo Afora, leia o relato de uma jornalista que está em Buenos Aires. Ela notou algumas diferenças entre brasileiros e argentinos na hora de torcer. Muito interessante. Fora isso, confira todos os resultados do Mundial até o momento e a classificação do Grupo E, que ontem teve seus dois jogos: Holanda 2x0 Dinamarca e Japão 1x0 Camarões. Boa leitura!
 

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