PAULO FAZIO
Diferente de outras edições da Copa do Mundo, é impossível apontar uma seleção que seja considerada a principal candidata a levantar a taça no dia 11 de julho, em Joanesburgo. Evidentemente, os países de maior tradição no futebol nunca podem ser descartados. Quem ousaria deixar de acreditar, independente da fase em que esteja, em uma Itália, Argentina ou Alemanha, por exemplo? O Brasil, claro, sempre será cogitado para o posto mais alto do torneio. Além destas, existem sempre as seleções do "agora vai", como a Holanda e a Espanha.
Mas me parece que agora, para os espanhóis, realmente vai. A "Fúria", como é conhecida a seleção, chegou em um nível de futebol difícil de ser alcançado. Na última terça-feira, a vítima foi a encardida Polônia: 6x0 e sem muitos esforços. Desta vez, parece que o "algo mais", que separa os homens dos meninos na hora da decisão, aportou em terras espanholas. A gana pela taça, para fugir do rótulo de amarelona, é notório no discurso dos jogadores, e isso me parece ser o ingrediente que faltava para a seleção ser campeã. O futebol agradece.
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