KAUÊ DINIZ
Copa do Mundo é sempre assim. Cada um dá seus palpites, baseado em suas predileções e convicções. E mesmo correndo o risco de ser obrigado a escutar de Dunga um sonoro “vocês vão ter que me engolir”, bem ao estilo Zagallo, acredito que a Seleção Brasileira chega bastante forte para a disputa, sobretudo pela solidez do sistema defensivo.
Os adversários são os mesmos de sempre. A Itália, mais uma vez, vem desacreditada pelos próprios “tifosis” italianos. Um perigo, já que em 2006 e 1982 foi assim mesmo, apesar de concordar que falta muita qualidade à Azzurra. Alemanha é Alemanha, e o retrospecto diz tudo. Nas últimas 14 Copas, chegou, no mínimo, às semifinais em dez. Nem o Brasil conseguiu isso. A Inglaterra tem o talento de Rooney, Gerrard e Lampard, sob o comando do competentíssimo Fábio Capello, mas ainda falta alguma coisa. O mesmo digo dos holandeses, de quem admiro o futebol ofensivo e vistoso, mas, infelizmente, não tem chegada. França, em decadência, pode esquecer.
Já a Espanha é uma incógnita. A Fúria, apesar do time arrumado e do título europeu, ainda carrega a fama de pipoqueira. E assino embaixo. Agora, os argentinos! Esses sim botam um certo medo (falando baixinho para que eles não nos escutem). Craques do meio de campo para frente, têm. Mas vamos ver se eles se entendem dentro do gramado, e Maradona não atrapalha. Mas prognóstico é prognóstico. Tudo pode acontecer. É deixar a bola começar a rolar, e os protagonistas do espetáculo mostrarem quem realmente são os melhores.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário