LÉO LISBÔA
Não há como negar que a Copa do Mundo é uma competição atípica. Não é porque é realizada a cada quatro anos e sim pela capacidade que o evento tem de reunir pessoas em um mesmo local. Até quem não gosta de futebol se junta com os apaixonados pelo esporte. Seja pela festa em si ou pelo sentimento de torcer pela pátria, os brasileiros costumam assistir aos jogos do Mundial em grupos.
No torneio da África do Sul não está sendo diferente. Com esse "boom" de locais organizando festas com serviços de bebida e comida, e show de bandas após os jogos do Brasil, muitas mulheres também estão indo em redutos que, teoricamente, seriam masculinos. Enquanto acompanhava a partida da Seleção Brasileira diante da Coreia do Norte, na Arena Torcida Recife, instalada na Praia do Pina, pude ver que o público é bem diferente do que frenquenta as arquibancadas dos estádios do Recife.
Ao invés dos tradicionais xingamentos, gritos histéricos, bem agudos. Comentários sobre a roupa do técnico Dunga também foram muitos. Discussões sobre esquema tático, quais atletas poderiam ser opções, nem pensar. O que estava valendo era torcer para o Brasil.
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