Herchcovitch pode, gola rolê não

quarta-feira, 16 de junho de 2010

THIAGO SOARES
Da editoria de Turismo e Revista da Folha

O estilista Alexandre Herchcovitch confirmou, via Twitter, que Dunga estava usando um casaco de sua coleção "Príncipe Urbano", de 2006, na estreia do Brasil na Copa da África do Sul, ontem. Ok para o casaco que, de fato, deve ter protegido o técnico da Seleção com sua pesada alfaiataria negra. No entanto, foi um detalhe que, digamos, "matou" o look de Dunga: a gola rolê.


Paulo Gilham/FIFA

Herchcovitch tratou logo de avisar que aquele componente do look de Dunga não era dele. O uso da blusa cinza de gola rolê partiu de uma composição de visual do próprio técnico da Seleção. Muita gente no Twitter detonou. "Com essa gola rolê pavorosa do Dunga, o Brasil pode ganhar a Copa, mas perde em estilo", disse a editora de moda Lilian Pacce em seu microblogging. "Gola rolê é uma coisa polêmica mesmo. Há quem ache brega, cafona. Mas ela não sai de moda porque, realmente, aquece o pescoço em dias muito frios", atesta a crítica de moda Ana Paula Martini, que tem até um guia sobre o assunto: "Gola Rolê: Como Fazer Bonito com Ela".

A polêmica da gola rolê é restrita ao seu uso por homens. "Há quem ache que ela dá um toque afeminado ao visual", completa Ana Paula Martini. No entanto, se você reparou no look "inverno" da camisa amarela da Seleção, eis que ela aparece também, discreta: a gola rolê. Ver Kaká, Robinho e Elano com seus pescoços "coladinhos" com aquela gola breguinha, deu dó. Temos é que torcer para dias mais quentes na África de Sul para que sejamos poupados de tamanha aura kitsch.

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