MANUELLA BEZERRA DE MELO
Eu não sei se é porque eu sempre fui meio pé frio, mas tenho o costume de ser cautelosa na hora de palpitar. Sabe aquela pessoa que nunca encontrou o palitinho premiado do picolé? Ou que, na infância, entupia a goela de salgadinho cheetos para tentar achar a figurinha-brinde e nunca conseguia? Pronto, muito prazer, essa sou eu. Foi o que aconteceu. Enquanto todo mundo tava palpitando mais de três gols para o Brasil, eu, comedida, pensei que os indícios indicavam algo mais tímido. Como também não quis ser pessimista, joguei um 2x1. Na lata.
Nessa Copa, eu confesso que fiquei meio desanimada para participar com mais afinco dos bolões daqui da Folha. Burrinha, eu. Já comecei acertando em cheio o placar do primeiro jogo. Vi os palpites dos colegas e, levando em consideração a qualidade técnica da Coreia do Norte, eu bem que acreditava que podia ser uma enfiada.
Mas, além do meu pé frio nato, ponderei também mais dois detalhes. Os coreanos correm. Correm muito. E mais, mostraram estar com disposição na defesa, criando uma muralha potente - bem no estilo oriental. A princípio, para todo mundo morrer do coração, previ o 2x1 com um empate de 1x1 e, em seguida, um desempate do Brasil. Um pouco diferente - mas acertando em cheio - os três gols vieram no segundo tempo. Inclusive o da Coreia, que eu sabia do fundo do coração que ia sair. Baixou a mãe Diná. Será que ainda dá tempo de entrar para o bolão?
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