PAULO FAZIO
Eu bem que tive um pouquinho de esperança que a partida entre Portugual e Costa do Marfim fosse quebrar um pouco o protocolo dos poucos gols que essa Copa do Mundo vem seguindo. Mas não teve jeito. Nenhuma das duas equipes teve brios o bastante para tentar a vitória com mais vontade. Impressionante como o medo da derrota, que poderia diminuir e muito as chances de um dos dois países avançarem para a próxima fase, foi maior do que a vontade de ganhar. O resultado disso foi um amargo 0x0.
Apesar do placar e do medo de partir para cima do adversário, o jogo não foi monótono. Ambos os times mostraram vontade, disposição, correria. Mas futebol que é bom mesmo, faltou. Quem poderia mudar esse panorama pouco apareceu. Cristiano Ronaldo, principal estrela portuguesa, até que tentou no começo. Mandou um foguete na trave, mas foi só. O luso pouco fez em campo, imergido na forte marcação marfinense. Didier Drogba só entrou na metade do segundo tempo, sem muito tempo para desequilibrar, mas mostrou que teve uma recuperação impressionantemente rápida de sua lesão no braço. O atacante correu normalmente em campo e não aparentou estar sentindo dores.
No final das contas, pelo que foi apresentado, o placar acabou sendo justo e bem aceito pelos dois times. O embate por uma das vagas no grupo G para a próxima fase segue em aberto. Em um confronto que seria matar ou morrer, Costa do Marfim e Portugal preferiram seguir vivos.
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