Muito grito, pouco futebol

terça-feira, 15 de junho de 2010

FELIPE AMORIM

Um desavisado que passasse ao lado do prédio da Folha de Pernambuco durante o primeiro tempo entre Brasil x Coreia do Norte pode até ter tido a impressão que os canarinhos atacavam com muito perigo o tempo todo, pela quantidade de gritos da mulherada da redação. Ledo engano. A ala feminina da redação gritava até quando Felipe Melo tocava a bola no meio de campo. Mas o que se viu mesmo nos primeiros 45 minutos foi o mesmo da estreia de outros gigantes da bola (com a exceção da Alemanha): um futebol aquém do esperado.

Os únicos que demonstraram lampejo do bom futebol foram Maicon, na lateral direita, e Robinho, entre uma pedalada e outra. No mais, o Brasil não jogou nada. Nem Kaká, muito menos Luis Fabiano (bora Fabuloso, faz os gols para eu não perder a aposta). Por outro lado, os coreanos, liderados pelo atacante chorão Jong Tae-Se tentou surpreender, entre um contra-ataque e outro. Tudo bem que os chutes não saíram muito perto da meta de Júlio Cesar, mas o que vale é a intenção. E isto a equipe de Dunga ficou devendo. A cara dele de reprovação disse tudo. Vamos ver se na outra metade do jogo eles jogam alguma coisa.

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