GUSTAVO LUCCHESI
Encantado com o assunto, ferrenho crítico contra textos longos em internet, vou logo me perdoando pelo tamanho deste post, inadequado para blogs, mas here we go, entrei no clima. No que está cada vez mais evidente ser o novo acordo fechado entre os deuses do futebol e o Tio Sam, essa parceria não para de colecionar recordes, quebrando marcas de audiência, números de acessos na internet e, de quebra, maior número de turistas na África do Sul, 120 mil americanos, número recorde nesta Copa.
Desfilando atualmente com uma seleção competitiva, vice-campeã da Copa das Confederações 2009, eles só precisavam do último e mágico ingrediente para iniciar o processo de parto do monstro yanke: o público norte-americano. Pois é, precisavam, porque no "pacto", os deuses do futebol deram um bom time aos EUA e em troca entraram para abocanhar a única e gigantesca fatia que o futebol precisa para dominar o mundo por completo: os Estados Unidos da América.
Para colocar em números a prova desse sucesso, a estreia da seleção nesta Copa 2010 já superou a audiência das finais do basquete e do hóquei no gelo em terras norte-americanas, algo inimaginável tempos atrás. No empate contra a Inglaterra, 17 milhões de americanos pararam em frente à televisão, superando os quatro primeiros jogos dos playoffs finais da NBA deste ano, e a Stanley Cup, grande final da liga americana de hóquei (NHL). E valendo ressaltar que a NBA e a NHL foram transmitidas em horário nobre da TV americana, enquanto o futebol passou à tarde.
Já percebendo esse crescimento e sentindo o interesse do público, as redes de transmissão norte-americanas foram à forra. Elas são responsáveis pelo maior faturamento atual da Fifa, com apenas a Univision pagando 325 milhões de dólares (isso mesmo), para transmissão dos jogos em espanhol, o que deixa claro que essa febre tem como principal "inseto transmissor" os imigrantes latinos que vivem nos EUA. A que mais gastou foi a ABC, desembolsando 425 milhões de dólares, adquirindo os direitos de transmissão desde 2007 até 2014.
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