FELIPE AMORIM
Chega até ser engraçado ver Felipe Melo pedir desculpa aos torcedores e companheiros de time pela eliminação brasileira e não por ter sido expulso. Afinal, para mim, o cartão vermelho dele contribuiu, e muito, na precoce volta do Brasil para casa. Tudo bem que o placar já estava 2x1 para os holandeses quando ele endoidou (mais uma vez) e pisou na perna de Robben, mas tudo poderia ter sido diferente. Poderia... não sabemos ao certo se a Seleção teria condições psicológicas para empatar a partida, mas ao ficar com um homem a menos a missão tornou-se praticamente impossível naquela altura do campeonato.
Se estivéssemos em plena Semana Santa, não tenho dúvida que o volante da Juventus (ITA) seria tema entre dez de dez brasileiros para o famoso boneco de Judas Iscariotes, que sempre é malhado em praça pública, em alusão à traição cometida com Jesus Cristo.
Para quem não é muito religioso, Judas Iscariotes foi um dos 12 apóstolos de Jesus de Nazaré. De amigo e um dos principais discípulos, transformou-se em traidor ao entregá-lo para os que em seguida o mataram. Tudo isso em troca de 30 moedas de prata. Mas, logo em seguida, de acordo com Mateus 27:5 "Judas Iscariotes ao sentir remorsos decide suicidar-se por enforcamento". Ou seja, segundo o Novo Testamento, Judas viu que errou e tentou, na sua maneira, corrigir um erro.
Fazendo uma analogia com Felipe Melo, que "vendeu" a derrota aos holandeses com uma entrada desleal em Robben, bem que o nosso Judas Iscariotes poderia reconhecer o erro, ao invés de pedir desculpas, e não vestir mais a camisa canarinho. Os fiéis do bom futebol agradeceriam.
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