A grande chance da Celeste

sexta-feira, 2 de julho de 2010

BRENNO COSTA

Depois de andar em baixa no futebol, o Uruguai tem a primeira grande chance de retomar a mística da Celeste Olímpica. Depois de se consagrar campeão nas Copas de 1930 e 1950, a equipe sul-americana andou em baixa no mundo do futebol. Agora, os comandados de Oscar Tabárez já fazem a melhor campanha dos últimos 40 anos. Mérito para um elenco que descobriu a necessidade de também atacar e não viver apenas de retranca. Forlán passou a atuar como um meia (hoje, especula-se que voltará a jogar mais na frente. Vamos ver no que dará) alimentando o ataque com Cavani e o matador Luis Suáres. É com um trio ofensivo potente e uma defesa tradicionalmente forte que a Celeste sai com vantagem em cima de Gana nessas quartas.

O time africano conta com a simpatia dos cidadãos do país anfitrião. Além disso, baseia-se em um grupo forte fisicamente, sem aquele estereótipo da seleções do continente que só sabem atacar sem organização tática. Pelo contrário. As Estrelas Negras, que ainda não fizeram uma partida acima da média, sofrem para fazer gol e se destacam pela disciplina em campo. Antes de bater os Estados Unidos por 2x1, vale ressaltar, havia assinalado apenas dois tentos de pênalti. Se quiser ser o primeiro escrete do continente a chegar em uma semifinal, terá que superar as claras deficiências ofensivas. Comparando o que foi apresentado até o momento, a Celeste deve vencer. Fico com o placar de 2x1.

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