Cheiro de empate

sexta-feira, 25 de junho de 2010

YURI DE LIRA

Um das coisas mais sem graça desta vida é ver a Suíça jogar. Exagero meu, é claro. Mas confesso que assistir às partidas dos meninos dos Alpes não é uma das coisas mais agradáveis para os amantes do futebol refinado. Hoje, em Bloemfontein, os europeus terão a difícil, tortuosa, quase impossível missão de marcar gols. Para avançarem às oitavas de final da Copa do Mundo, precisam vencer Honduras. Balançar as redes dos “catrachos” vai ser de suma importância, já que o que separa os suíços da Espanha, segundo lugar no grupo H, é apenas um tento no critério de desempate saldo de gols.

Os alpinos não sabem atacar. Pela primeira vez no Mundial, vão ter que partir para cima. Estou ansioso para vê-los atacando (será que vão mesmo?). O atacante Frei deu uma pista. “Contra os hondurenhos teremos que sair um pouco mais, mas sem deixar de lado a nossa característica (mega defensiva)”, contou.

A situação é ainda mais complicada para a Bicolor. Os centro-americanos ainda não pontuaram. Têm um saldo negativo de três gols. Para irem à fase seguinte do Mundial, devem ganhar da Suíça por mais de três tentos de diferença e torcer para uma derrota simples da Espanha, frente ao Chile. Eles são frágeis. Não possuem uma defesa sólida, contudo também não conseguem atacar com eficiência. Ou seja, hoje o placar fica em branco: 0x0.

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