Vantagem no placar, e escrita mantida

domingo, 20 de junho de 2010

FELIPE AMORIM

O Brasil fez o que todos esperavam dele no primeiro tempo, no Soccer City, em Johanesburgo: desceu para o vestiário com a vantagem numérica no placar. Mas mesmo sem mostrar um belo futebol, a objetividade da equipe de Dunga prevaleceu ante a força da Costa do Marfim. O 1x0 momentâneo, além de garantir matematicamente a classificação às oitavas de final, mantém duas escritas contra equipes africanas. A primeira é de nunca ter perdido em jogos de Copa do Mundo, e a outra é de não ter tido sua defesa vazada nas cinco partidas disputadas em outros Mundiais.

Nestes 45 minutos iniciais, é verdade que a Seleção Brasileira não teve muitas chances claras de gols. O primeiro susto veio com Robinho, de fora da área. Quase que ele surpreendeu o goleiro Barry, que estava adiantado. Os marfinenses, por outro lado, abusaram das jogadas violentas, como já era previsto. O árbitro francês Stephane Lannoy poderia ter dado uns amarelos, mas parece que esqueceu os cartões no vestiário. Ele prefere a conversa para "controlar" as jogadas mais duras. E mesmo mantendo o esquema 4-3-3, com a entrada de Drogba no lugar de Gervinho, só chutaram uma bola com perigo na meta de Júlio César.

Mas, aos 24, o talento brasileiro prevaleceu. Em uma belíssima triangulação entre Robinho, Luís Fabiano e Kaká, o Fabuloso encheu o pé para encerrar o jejum de seis partidas sem marcar. É como eu já tinha escrito aqui neste blog, no post anterior, o camisa 9 merecia um crédito por tudo que tinha feito com a camisa canarinho e não podia deixar a equipe. Vamos ver se neste segundo tempo a Seleção faz mais um gol para eu acertar o placar de 2x0 no bolão aqui do jornal. Força, Brasil!

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