LÉO LISBÔA
Não espere um futebol bonito e brilhante, mas sim eficiente. Sem o mesmo potencial técnico dos argentinos, espanhois e holandeses, os alemães preferem usar mais a força do que a técnica. Acredito que os comandados do técnico Joachim Löw podem ir longe no Mundial e devem passar fácil pelos adversários do Grupo D. Na estreia, a Alemanha encara a Austrália, daqui a pouco, às 15h30, que sonha em alcançar o mesmo feito de 2006, quando se classificou para as oitavas de final. Para hoje, a descrença australiana é tanta, que eles já deixaram transparecer que o empate seria uma grande conquista. Se vacilarem, saem até goleados.
Tricampeã mundial, a Alemanha chega à Copa do Mundo sem uma grande referência dentro do elenco. Se nas edições anteriores, eles contavam com o goleiro Oliver Kahn, eleito o melhor jogador do torneio em 2002, e o volante Michael Balack, cortado por causa de uma lesão, este ano, o candidato a destaque alemão é o meia do Werder Bremen, Mesut Ozil. O atacante Klose, que já marcou dez gols em duas copas disputadas, está em baixa, mas ainda assim é titular.
Se no lado alemão, todos os convocados atuam em seu País, na Austrália é diferente. Nenhum joga na Terra dos Cangurus. Com exceção de Kewel, que joga na Turquia, os destaques australianos defendem equipes inglesas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário