Todo palhacinho

segunda-feira, 14 de junho de 2010

FELIPE AMORIM

Hoje pela manhã, durante um evento produzido pela Vivo, em Boa Viagem, no lançamento do curta-metragem "1284", no qual realiza o sonho do rei Pelé de marcar seu último gol com a camisa da Seleção Brasileira, o tema Copa do Mundo, claro, não poderia deixar de entrar na pauta. Entre um assunto e outro, a vossa majestade, instigada pelos jornalistas de todo o Brasil via conferência, alfinetou o eterno segundo melhor jogador da história, mais conhecido por Maradona, hoje técnico da Argentina.

A pergunta em questão, que arrancou gargalhadas dos presentes, foi se ele assumiria, um dia, o cargo de treinador da Seleção Brasileira, uma vez que a Argentina, carente de bons treinadores, recorreu ao maior ídolo daquele país para comandar a equipe alviceleste no ano passado.

"Você não deve saber, mas recebo, todo mês, convite para treinar uma equipe. Não aceitaria por dois motivos: primeiro porque não estaria sendo honesto comigo, e recusaria também para não sofrer a pressão que o Dunga sofre. É coisa de louco", disse.

E quando eu pensava que ele ficaria por aí, numa resposta com classe e cordialidade, características dignas dos maiores reis, fui surpreendido pelas ácidas palavras muito bem humoradas de Pelé. "Com todo o respeito ao Maradona, mas ele na época estava desempregado e passando por dificuldades (financeiras), e por isso aceitou o cargo de treinador. A Argentina se classificou à Copa com dificuldade, mas a culpa não é do Maradona, e sim, de quem o botou lá", disse, para arrancar gargalhadas efusivas de todos os presentes.

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