PAULO FAZIO
Um passeio. Não existe outro adjetivo para classificar a vitória de Portugal sobre a Coreia do Norte. Sete gols e a maior goleada desta Copa do Mundo. Até que os asiáticos tentaram, dificultaram a partida no primeiro tempo com sua tática extremamente defensiva, somada com uma boa dose de disciplina tática. Na ida para o intervalo, o placar marcava apenas 1x0 para os lusos, gol de Raul Meirelles. Mas como diz o ditado: "passou um boi, passa uma boiada".
Logo aos oito minutos da etapa final, Simão fez o segundo. Daí em frente, os gols, que não foram poucos, foram saindo naturalmente. A principal estrela da companhia portuguesa, Cristiano Ronaldo, fazia uma boa partida, criava chances, mas não conseguia encerrar o seu jejum de gols com a camisa do país. Hugo Almeiada, Tiago, Liédson. De tento em tento, o elástico placar ia sendo construído, mas o do gajo não saía. Até que aos 42, mesclando um pouco de força e técnica, Ronaldo foi lá e fez o dele. Um golzinho que pode não ter significado muito no placar geral, mas tirou um peso enorme das costas do craque do Real Madrid. Tiago fez mais um e fechou o sacode: 7x0.
Com esse resultado, é muito difícil que Portugal não seja o outro classificado do grupo G. Mesmo enfrentando o Brasil na próxima rodada, os lusos estão em uma situação confortável na chave Com quatro pontos conquistados, o saldo de gols obtido pelos Tugas dificilmente será alcançado pela Costa do Marfim, que joga contra a mesma Coreia do Norte para tentar igualar a pontuação da equipe europeia.
Enfim, para quem tanto reclamou de gols, eles vieram. E vieram aos montes. "Feito ketchup", como disse o próprio Cristiano Ronaldo antes da partida contra os coreanos. Bom para quem assiste, melhor para quem ganha. Principalmente quando pode valer uma vaga na próxima fase da Copa do Mundo.
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