KAUÊ DINIZ
As duas primeiras rodadas desta Copa do Mundo evidenciaram uma tendência contrastante. Enquanto as seleções africanas, de quem se esperava tanto por jogarem pela primeira vez em seu continente, tiveram, até agora, uma participação pífia, sendo até bastante benevolente no adjetivo, o futebol sul-americano está dando um show, agregando as suas vitórias boas apresentações dentro das quatro linhas. Em dez jogos, a América do Sul ganhou oito e empatou dois, num aproveitamento de 86,6%. Já os africanos, em 12 partidas, só ganharam uma, empataram quatro e foram sete vezes derrotados, ou seja, 19,4% de aproveitamento.
Das seis seleções africanas na Copa, somente uma depende apenas de si para chegar às oitavas de final. Mas, sinceramente, não acredito que Gana consiga parar a Alemanha, mesmo precisando somente de um empate. Camarões já vai embora para casa, e África do Sul, Costa do Marfim e Argélia também deverão tomar o mesmo caminho, pois dependem de resultados bastante difíceis de se concretizarem. Contraditoriamente, a Nigéria, mesmo com duas derrotas, é a seleção em quem aposto minhas últimas esperanças, pois se ganhar da Coreia do Sul e a Grécia passar da Argentina, dois resultados bastante plausíveis, consegue ainda seguir na competição.
Já a América do Sul caminha para colocar seus cinco representantes nas oitavas de final. Argentina e Brasil estão dentro. Uruguai e Paraguai só perdem a vaga se acontecer algo de surreal. E os chilenos só precisam tomar suas precauções diante da Espanha, para não perder e sobrar no saldo de gols.
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