DIOGO MONTEIRO
Da Editoria de Política
Não sei se tem a ver com o fato de a Adidas ser um dos patrocinadores oficiais da Copa do Mundo, mas o fato é que a sua concorrente, a Nike, mostrou-se um pé-frio ainda maior que o rolling stone Mick Jagger. Pouco antes da competição, a marca americana lançou um comercial de TV em formato de super-produção milionária, estrelado por alguns dos maiores craques da atualidade. A peça, uma das melhores já feitas para o mercado esportivo, mostrava como, no decorrer de apenas um lance, o atleta podia escrever o seu futuro, conquistando a fama e a glória, ou caindo no profundo esquecimento.
Pois não é que o "reclame" caiu como uma maldição sobre suas estrelas? Uma a uma, todas elas se apagaram na competição. Canavarro e Ribéry não jogaram nada e caíram com as participações pífias de suas Itália e França, que nem chegaram à segunda fase. Esse também foi o destino da Costa do Marfim, de Drogba. O atacante quebrou o braço na pré-temporada e também pouco fez, além do gol contra o Brasil, que nem minha avó, Dona Elza, perderia. Rooney correu, bufou, fez cara feia, mas gol que é bom, neca. Resultado: a seleção da Rainha deu adeus à competição nas oitavas de final. Hoje, foi a vez de Cristiano Ronaldo, que até se esforçou. Correu, chutou, apanhou até quase desmanchar o penteado, mas não conseguiu evitar a derrota de Portugal para a Espanha.
Ronaldinho Gaúcho, que também estava no comercial, nem sequer chegou a dar vexame na África do Sul. A maldição da Nike acertou o dentuço antes, e ele sequer foi relacionado pelo nosso boquirroto treinador. Ainda bem. Antes ele do que nós. Valeu pela teimosia, Dunga!
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