BRENNO COSTA
Fogo de palha? O companheiro Léo Lisbôa fez o questionamento no post de apresentação da partida, e a resposta veio dentro de campo. Talvez seja fruto da inconstância da juventude. Esse grupo da Alemanha tem a média de idade mais baixa de toda a história da equipe em Copas, abaixo dos 25 anos. O futebol vistoso, de toque de bola rápido e dribles imprevisíveis não apareceu e embolou o grupo com a primeira vitória da Sérvia.
O jogo foi bom de ser visto. No primeiro tempo, as duas equipes apostavam nas subidas pelo lado direito. Ambas tiveram chances de abrir o placar. A questionável expulsão de Klose, no final da etapa, sem dúvidas, foi um fator primordial para a construção do resultado. Atordoada, a Alemanha levou logo em seguida o gol de Jovanovic. O time de Joachim Low ainda teve fôlego para colocar uma bola no travessão.
No segundo tempo, a Sérvia chamou o adversário e se fechou com uma qualidade muito superior a da Austrália (goleada pela Alemanha, por 4x0, na estreia na Copa). A aposta deles era o contra-ataque e conseguiram assustar em algumas ocasiões. Mas foi a Alemanha quem pressionou, porém sem conseguir mostrar o poder de decisão da estreia. Podolski, infeliz, cobrou muito mal uma penalidade. A sensação da Copa já não existe mais, e fica a impressão de que esse Mundial é de quem sabe marcar. A melhor defesa deixou de ser o ataque.
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