GUSTAVO LUCCHESI
Vai ano, vem ano e os "velhinhos" da Fifa parecem não querer aprender. Fecham os olhos para os avanços tecnológicos, que acabariam com os "E se..." no mundo da bola e deixaria o melhor vencer em paz. E dentre os "blá blá blás" mais bisonhos usados como argumento, estão o de que a tecnologia tiraria a espontaneidade do futebol ou que os erros sempre fizeram parte da história deste esporte e que o futebol é um esporte "diferente". Porém, o argumento que a medida é "para manter a autoridade e moral do árbitro em campo" é um dos que mais de dói.
Concordo que basquete, tênis, atletismo, natação, futebol americano, entre outros que já se aliaram aos recursos tecnológicos, são esportes que permitem paradas para analisar lances duvidosos e rever tempos com exatidão. Mas não há pecado em colocar um simples chip na bola, ou até mesmo deixar o quarto árbitro rever o replay e comunicar o correto ao trio de arbitragem. Imoral? Nada disso! Imoral mesmo são erros como os dois que aconteceram nessas oitavas de final da Copa 2010. São equívocos que chegam ao ponto de entristecer até mesmo alguns torcedores beneficiados.
O pior mesmo é que se trata de um crime assistido em tempo real pelo mundo inteiro. E ai de quem quiser ajudar o futebol e mostrar que aquilo é errado, que os erros não precisam fazer parte do mundo da bola. Será que todos os esportes restantes estão errados e somente Sir Blatter e os velhinhos caquéticos da Fifa estão certos. Enquanto eles refletem sobre isso, esses erros vão manchando a história do esporte e fazendo o futebol olhar para o céu e suplicar "Meu Deus, dá os toques à Fifa, por favor". E com certeza Deus irá retrucar. "Oh! futebol, perdoai os velhinhos, eles não sabem o que fazem".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário