YURI DE LIRA
Sem sombra de dúvidas, o argentino mais contente com a vitória da Alviceleste sobre a Grécia (ontem, por 2x0) foi o atacante Martín Palermo, de 36 anos. O segundo gol da equipe acabou sendo anotado por "El Titán" - agora, ainda mais imortal. Ao marcar, tornou-se o maior artilheiro da seleção na Era Maradona, com seis tentos - contra cinco de Gonzálo Higuaín.
"É um dos dias mais felizes da minha vida. Uma loucura, algo incrível. É impagável viver em carne própria o que tantos jogadores me haviam contado sobre um Mundial", falou, emocionado. O atacante do Boca Juniors mostrou-se bastante grato ao "Pibe de Oro". A princípio, o técnico só o teria convocado para retribuir o gol da classificação para a Copa, feito por Palermo nas Eliminatórias Sul-Americanas. "Não tenho palavras para agradecer", disse. "Eu, na verdade, poderia estar na sala da minha casa, assistindo a Messi, Carlitos (Tévez) e Sebástian (Verón) ", completou o ídolo do Clube da Ribeira.
Martín é o que chamam, na Argentina, de "vacunador" (equivalente a "matador", no jargão futebolístico brasileiro). Com pouca técnica, porém com faro de gol apuradíssimo, o xeneize, apesar da idade, é, na minha opinião, de fundamental importância para o plantel de Don Diego. É aquele típico homem de referência no ataque do "El Diez". Sabe colocar a bola nas redes como poucos.
Se depender dos torcedores da seleção do Prata, o centroavante pode ter certeza que terá mais chances entre os titulares. "É incrível como torcem por mim. Não é fácil ganhar o reconhecimento da torcida em geral quando alguém está tão identificado com a camisa de um time (Boca Juniors)", pontuou, na coletiva de imprensa.
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