A vez da Celeste

sábado, 26 de junho de 2010

BRENNO COSTA

O Uruguai, nem de longe, figurava entre os favoritos desta Copa do Mundo. A Celeste Olímpica há muito decepcionava dentro de campo e não conseguia resgatar a mística da equipe campeã em 1930 e 1950. Porém, nas terras africanas, o time cresceu dentro de campo. Aprendeu que não precisa apenas se defender. O técnico Oscar Tabárez recuou Forlán para armar as jogadas e sacou um homem de marcação para promover a entrada de Cavani. O resultado foi um time mais equilibrado e com um poder de fogo interessante no ataque, terminando em primeiro de um grupo que tinha a França. Caso repita o futebol das últimas duas partidas, a equipe tem grandes chances de chegar até a semifinal - já que, vencendo a Coreia do Sul, o time pega o vencedor do confronto entre EUA e Gana.

Correndo por fora, a Coreia do Sul conta com a disciplina tática e a precisão nas bolas paradas. Foi assim que a equipe desbancou a Nigéria, na última rodada, e conseguiu garantir uma das vagas nas oitavas pela primeira vez fora do continente asiático. Leigo é aquele que enxerga a equipe como inocente. A Coreia sabe se fechar e sair rápido nos contra-ataques. Tem seguido a tônica desse Mundial - que é ter pouca posse de bola, mas ser decisivo nas subidas ofensivas. Imagino uma partida equilibrada, mas com uma vitória uruguaia de 2x1. O primeiro mata-mata desta Copa começa logo mais, às 11h.


0 comentários:

Postar um comentário

 

Copyright © 2010, Folha de Pernambuco Digital - Recife - PE - Brasil. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo deste site para fins comerciais.