KAUÊ DINIZ
Não é tão raro vermos familiares ou até mesmo irmãos defendendo as cores de um mesmo país numa Copa do Mundo. Neste Mundial, por exemplo, não faltam exemplos: Wilson Palacios, Jhony Palacios e Jerry Palacios (Honduras); Yaya Touré e Kolo Touré (Costa do Marfim); Edgard Barreto e Diego Barreto (Paraguai). Além deles, há os primos Rigobert Song e Alexanders Song (Camarões) e Samir Handakovic e Jasmin Handakovic (Eslovênia), ambos goleiros. No passado, já houve os gêmeos holandeses Frank e Ronald de Boer.
Mas nesta Copa presenciaremos uma situação inusitada e conflituosa. Pela primeira vez, irmãos de sangue estarão se degladiando na próxima quarta-feira, no duelo entre Alemanha e Gana. E é degladiando mesmo porque Kevin-Prince Boateng, meia ganês do Portsmouth/ING, não gostou nada de ser crucificado pelo próprio irmão, Jérôme Boateng, zagueiro alemão do Manchester City/ING, por ter lesionado e tirado Ballack do Mundial. Eles romperam ligação.
Virou uma relação estilo Caim e Abel, mas que, felizmente, não acabará em assassinato, ou em briga dentro de campo, pois enquanto o Boateng ganês estiver no gramado, seu irmão ficará, no máximo, secando-o do banco de reservas, já que não é titular. Tarefa difícil deve ser a do pai David. Por qual dos dois ele torcerá?
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