E o milagre não veio

terça-feira, 22 de junho de 2010

GUSTAVO LUCCHESI

Na tentativa de um milagre, bem que África do Sul e França tentaram, mas acordaram muito tarde e perderam o bonde que tem como próxima parada as oitavas de final. Na primeira vitória de Carlos Alberto Parreira em Copas do Mundo dirigindo uma seleção sem ser o Brasil, os bafana bafana mostraram um futebol um pouquinho melhor do que o apresentado nos dois primeiros jogos, pecando, como sempre, nas finalizações e definições de passes. Dizer que foi uma grande apresentação de despedida já é exagero para comover e consolar os já sofridos sul-africanos.

Diante de um verdadeiro defunto francês, os anfitriões da Copa 2010 brincaram de ser gente grande e já podem arrotar que passearam sobre um campeão do mundo e potência europeia. No mais, para a África do Sul resta aproveitar o sentimento de que o “I gotta a felling that tonight's gonna be a good night” ecoado no show de abertura da Copa não serviu muito para o futebol, mas que poderá fazer um belo estrago nos quase 15 dias que restam de festa e confraternização mundial.

Aos franceses, vergonha na cara por uma das seleções mais medíocres que já vestiu o uniforme dos Bleus. Nem a de 2002, que deixou o Mundial sem marcar um gol sequer, foi tão vergonhosa, pois essa de 2010 claramente não foi derrotada por ninguém, pois nunca lutou.

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