IRCE FALCÃO
Quando os adversários da Espanha entram em campo, eles não jogam com 11 atletas, mas com 12. O motivo é que, na seleção catalã, um jogador em especial parece atuar como infiltrado, trabalhando para, na melhor oportunidade, beneficiar o oponente. Inacreditável que, em uma Copa do Mundo, um zagueiro seja o principal responsável pelos gols das equipes adversárias. Mas ele existe. Ele é Piqué, defensor da seleção espanhola e do Barcelona.
No primeiro jogo deste Mundial, Piqué se embolou com os atacantes da Suíça e acabou deixando o caminho livre para a primeira e surpreendente derrota da Fúria na Copa da África. Contra o Chile, no último e decisivo jogo da fase de grupos, o zagueiro também deu aquela ajudinha ao desviar um chute de Rodrigo Millar, tirando o goleiro Casillas da jogada. Gol chileno.
Ontem, contra o Paraguai, na partida que valeu a passagem inédita da Espanha às semifinais, Piqué bem que tentou ajudar, novamente, o adversário. No segundo tempo de um duelo bastante equilibrado, o zagueiro decidiu mudar a história do jogo. A favor dos adversários, claro. Piqué, praticamente, brincou de cabo-de-guerra, segurando o braço de Cardozo, dentro da área. O artilheiro do Benfica, de Portugal, no entanto, não aproveitou a oportunidade e, com um pênalti mal cobrado, perdeu a chance de fazer história. Bom, Piqué deu a chance...
E se a Alemanha, adversária da Espanha na semifinal, já está voando em campo, com a ajudinha de Piqué então. Sinto pena por antecipação dos companheiros do "melhor zagueiro da Copa" (já eleito pelos adversários, com certeza).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
gosto do piqué, se não fosse bom nun tava na copa.
ÓTIMO ZAGUEIRO, SE NÃO FOSSE BOM NÃO ESTAVA NA COPA.
Postar um comentário