IRCE FALCÃO
A moda de "briguinha" entre treinadores e jogadores com a imprensa na Copa do Mundo da África do Sul está longe de acabar. A bola da vez é o francês Raymond Domenech, um dos grandes destaques (negativos) deste Mundial. A França foi eliminada há uma semana, mas Domenech, que deu um show de má educação durante a competição, segue perdendo a oportunidade de ficar calado.
Tantando se livrar das inúmeras críticas pela passagem vergonhosa dos Bleus em solo africano, Domenech resolveu apontar o jornal francês "L'Equipe" como principal culpado pela pífia campanha. Segundo ele, a cobertura do veículo sobre o fatídico episódio entre Domenech e o atacante Anelka, no vestiário da partida contra o México, desencadeou uma crise no grupo.
Todos sabem que a crise francesa começou bem antes da Copa, piorando o clima ainda nas eliminatórias para a competição, devido aos resultados ruins. O comando de Domenech passou longe de ser unanimidade, e a atitude de Anelka representou o que muitas pessoas, atletas ou não, desejavam desabafar. Agora, se o treinador não teve pulso, competência e algumas coisinhas mais para apresentar uma seleção competitiva, o mínimo que ele poderia ter era personalidade e dignidade para assumir os erros cometidos, e não procurar o famoso "bode espiatório".
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